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30 de junho de 2011

Marilson confirma encontro com Mosop na Maratona de Chicago

A expectativa, aos poucos, vai se confirmado. Depois do queniano Moses Mosop, vice-campeão de Boston com o incrível tempo de 2:03:06, o brasileiro Marilson Gomes dos Santos, como já tinha sido adiantado no Contra-Relógio no Ar, confirmou presença na Maratona de Chicago, no dia 9 de outubro. A tendência, nas próximas semanas, é de que mais atletas do primeiro escalão revelem a opção por Chicago que, por ser rápida e contar com um ótimo aporte financeiro (leia dinheiro), deve atrair mais destaques do que a alemã Berlim, a outra maratona rápida do segundo semestre. A decisão de Marilson confirma a conversa que tive com ele em Santos, após o hexacampeonato na Tribuna 10 km, em entrevista publicada na edição deste mês de junho da Contra-Relógio. O brasileiro quer confirmar logo o índice olímpico para Londres-2012 e, assim, estar tranquilo e focado nos treinamentos a partir de janeiro. Marilson não quer correr riscos, como uma contusão ou a pressão de buscar a marca em 2012, o que poderia complicar o sonho olímpico. Marilson tem uma ótima relação com Chicago. Foi na prova americana que correu 2h08 pela primeira vez. E o brasileiro vive um ótimo momento. Venceu a São Silvestre no encerramento de 2010 e, em maio, bateu o recorde pessoal nos 42 km, com 2:06:34, na 4ª colocação em Londres. Por sinal, para quem gosta de estatísticas, Chicago já viu o recorde mundial da maratona cair por duas vezes. A primeira, em 21 de outubro de 1984, quando o britânico Steve Jones fez 2:08:05, e em 24 de outubro de 1999, quando o marroquino (antes de se naturalizar americano) Khalid Khannouchi marcou 2:05:42. E Mosop prometeu bater sua marca de Boston… será possível, correr abaixo de 2:03:06? Lembrando o atual recorde mundial: 2:03:59, do etíope Haile Gebrselassie, que correrá em setembro em Berlim. A única dúvida em relação à prova americana é a variação do clima. Já houve neve e calor de 37°C. Assim, fica a torcida para um clima ameno, que favoreça as grandes marcas e, quem sabe, Marilson não consegue o índice olímpico batendo o recorde sul-americano de Ronaldo da Costa, de 2:06:05, obtido em Berlim em 20 de setembro de 1998 (recorde mundial na época)? Estou apostando nisso… Depois de Chicago, Marilson ainda terá cerca de 20 dias de intervalo para os 10.000m no Pan-Americano de Guadalajara, no México. O brasileiro busca o primeiro ouro – tem duas pratas nos 10.000m e dois bronzes nos 5.000m (Santo Domingo/2003 e Rio/2007). O índice para o Pan foi obtido no Desafio Internacional Olímpico, em maio, quando correu os 10.000m em 28min09s24. Ouça mais sobre a preparação de Marilson na edição número 9 do Contra-Relógio no Ar. fonte: revista conta relógio

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