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22 de novembro de 2011

Inscrições abertas

MAIORES INFORMAÇÕES PELO CONTATOS: (83)9952-6911 (83)91790331. FALA COM O PROFº HENRIQUE GUEDES. DIRETOR DE DIVULGAÇÃO DA ASCORPA.

28 de outubro de 2011

"Não dizem que brasileiro não desiste?", diz Marílson após ouro

Atleta diz estar aliviado por alcançar lugar mais alto no pódio depois de dois vices

Marílson dos Santos sentiu-se aliviado após a conquista do ouro nos 10.000 m em Guadalajara. Depois de duas chances desperdiçadas em Pan, finalmente conseguiu alcançar o lugar mais alto no pódio. Em Santo Domingo 2003 e no Rio 2007, Marílson deixou escapar o ouro por muito pouco. As derrotas marcaram sua carreira e a medalha dourada virou obsessão, até que chegou a frente nos 10.000m, colocando fim ao trauma do vice. Para superar a síndrome da segunda colocação, usou como inspiração o lema repetido por muitos atletas no Pan: “não dizem que brasileiro não desiste nunca? Pois então!”.Acostumado a grandes competições, o atleta brasileiro assumiu que temeu um novo fiasco no Pan. - As minhas derrotas nos 10.000m foram muito sofridas, eu tinha que vencer essa prova. Estava muito ansioso, mais do que o normal.Com o ouro, Marílson dos Santos encerra sua participação em Jogos Pan-Americanos. O atleta, de 34, descarta competir em Toronto 2015. A Rede Record transmite os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara com exclusividade para a televisão aberta, ao lado da Record News. O R7 terá transmissões ao vivo das competições e uma cobertura completa dos eventos. A emissora também mostrará a Olimpíada de Londres 2012 com exclusividade na TV aberta brasileira, e também pela internet. A Record detém ainda os direitos de transmissão dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 e da Olimpíada do Rio de Janeiro 2016

17 de outubro de 2011

Auto Esporte vence o Treze e volta a Copa do Brasil depois de 18 anos.

Na última rodada da Copa Paraíba o Auto Esporte venceu oTreze por 1 a 0, garantiu vaga na final e já está classificado para a Copa do Brasil 2012

Auto Esporte dependia das próprias forças para garantir a vaga na final Copa Paraíba. A equipe da capital precisava vencer o Treze, no estádio Amigão, em Campina Grande, neste sábado. O alvirrubro venceu por 1 a 0 com um gol de Caio, no segundo tempo, mas não fez só isso. Com a derrota do Sousa para o Botafogo no Estádio da Graça, em João Pessoa, o Auto está de volta a Copa do Brasil depois de 18 anos e será o segundo representante da Paraíba na competição nacional em 2012. Isso porque o Treze já tem vaga assegurada, por ser o atual campeão estadual.

Com esse grande feito a grande cidade: Belém-PB teremos a representação de dois atletas os quais fazem parte do elenco do auto esporte: Junior Belém(atacante) e o Niel(zagueiro). Ambos foram revelados na escolinha do Atletico Esporte Clube da dirigente Netinha Marinho, o qual sempre revela talentos para o futebol Belenense.

Quinze minutos de exercícios por dia aumentam expectativa de vida em três anos

Fazer 15 minutos de exercícios por dia pode adicionar mais três anos a sua expectativa de vida, é o que aponta estudo realizado em Taiwan.
De acordo com a Reuters, ainda que muitos recomendem praticar 30 minutos de atividades, cinco dias por semana, pesquisadores acreditam que essa descoberta motivará mais pessoas a se exercitarem.
Chi Pang Wen, do Instituto Nacional de Pesquisa da Saúde de Taiwan, diz que 15 minutos de atividade moderada, como uma caminhada rápida, pode beneficiar qualquer um.
Os pesquisadores observaram 416 mil participantes durante 13 anos e registraram os históricos de saúde e níveis de atividade física a cada ano.
O estudo levou em consideração diferenças de idade, peso, sexo e indicadores de saúde e descobriu que os que se exercitavam, pelo menos 15 minutos por dia, aumentarem a expectativa de vida em três anos em comparação com os que eram sedentários.
A prática de exercícios também foi associada a menor incidência de câncer e redução de mortes causadas pela doença.
O estudo foi publicado na revista de medicina The Lancet.

fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/10/17/quinze-minutos-de-exercicios-por-dia-aumentam-expectativa-de-vida-em-tres-anos.jhtm

30 de setembro de 2011

Para dor nas costas, o melhor é se manter ativo.

Manter as atividades diárias resulta em uma melhor recuperação.

Veja.com
Em caso de dor nas costas, movimente-se. De acordo com pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, pacientes com lombalgia aguda que foram orientados a permanecer ativos — apesar da dor —, se recuperaram melhor do que aqueles que diminuíram sua atividade por causa da dor.

Durante o levantamento de dados, foram analisados 109 pacientes com lombalgia aguda. Eles foram, então, divididos em dois grupos: aqueles que ficaram ativos, independente da dor sentida, e aqueles que tiveram de ajustar a atividade em função da dor. Os voluntários mantiveram ainda um diário por sete dias, onde anotavam quantos passos davam por dia, o quanto conseguiam realizar as atividades do dia-a-dia e como eles se sentiam fisicamente. Eles ainda completaram um formulário que indicava se estavam depressivos.

Apesar de apresentar mais dores, o grupo que se manteve o mais ativo possível recuperou-se mais brevemente e não se sentiu deprimido no fim do estudo. "O outro grupo, orientado a ajustar suas atividades à dor, tinha menos mobilidade e se sentiu um pouco mais deprimido", diz Olaya-Contreras, pesquisadora da Universidade de Gotemburgo.

De acordo com Olaya, a diferença pode acontecer porque algumas pessoas que estão deprimidas e com dor acabam vivendo a dor de maneira mais aguda. Uma outra explicação seria que quanto mais aguda a dor é percebida, menos a pessoa quer ou é capaz de se mover.

"Acredito que em casos de lombalgia aguda, o melhor é tentar continuar tão ativo quanto possível, e fazer as atividades diárias o melhor que se conseguir. Se você não permanecer se movendo, é fácil entrar num círculo vicioso. Isso porque a inatividade combinada à dor pode, no pior cenário, se transformar em uma incapacitação em longo termo e em inabilidade para trabalhar — o que pode levar à depressão e a mais dor."

As lombalgias agudas afetam mais de 80% das pessoas em idade profissional em algum momento da vida, embora a maioria melhore. A dor lombar pode ser recorrente. De 85% a 90% dos casos, a dor não pode ser atribuída a uma doença específica ou lesão.
 
fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/para-dor-nas-costas-o-melhor-e-se-manter-ativo

22 de setembro de 2011

Estudos mostram que passar horas malhando pode até engordar

Aumento da secreção do hormônio Grelina desperta a sensação de fome.
Treinos intervalado de alta intensidade são indicados para evitar o problema.

Folha.com
Se já é chato perceber que as longas horas passadas na academia não consumiram um grama do seu peso, descobrir que o treino pode engordar é péssimo.

A pior hipótese foi comprovada na Universidade de South Wales, na Austrália. O estudo conduzido pelo médico Steve Boutcher, do programa de pesquisas em exercícios, comparou dois grupos de 45 mulheres com 20 anos e um pouco acima do peso.

As do grupo que fez um treino curto (20 minutos) de alta intensidade na bicicleta perderam em média 2,5 quilos em 15 semanas. As que treinaram por 40 minutos, pedalando em velocidade regular e contínua, ganharam 500 gramas no período.

Outro trabalho, da Universidade do Oeste da Escócia, comparou os resultados obtidos com o treino curto intenso e o tradicional, longo e moderado, em 57 adolescentes, concluindo que o segundo leva sete vezes mais tempo para reduzir a gordura.

Para ter uma amostra maior, pesquisadores do Waikato Institute of Technology e da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, juntaram 22 estudos sobre o tema. O levantamento mostrou que a perda de gordura é até duas vezes maior na atividade de alta intensidade feita por curtos períodos.

Há dois anos, o advogado Sergio José dos Santos, 38, combinou boca fechada com treinos curtos e intensos para perder 20 dos 106 quilos que tinha na época. Atingiu seu objetivo.

Já mais magro, o advogado mudou a maneira de malhar: começou a passar várias horas na academia, fazendo exercícios menos puxados de forma contínua, por um tempo maior.

"Eu gostava, saía muito disposto. Mas comecei a ganhar peso de novo. Parece que você se acostuma com o exercício, e o organismo estoca gordura de qualquer coisa que você come", diz ele, que há 20 dias voltou aos treinos de menor duração e maior intensidade. "Já estou emagrecendo", afirma.

A malhação mais longa e moderada pode ser engordativa porque deixa a pessoa com muito mais fome quando acaba de treinar, levando-a a exagerar na comida sem perceber.

Mais Fome

Cientistas da Universidade de Munique sugerem que a culpa é do aumento da secreção de um hormônio chamado grelina, que desperta a sensação de fome no cérebro. Eles identificaram que a secreção desse hormônio aumenta bastante na atividade de longa duração. Nos treinos curtos, os níveis de grelina permanecem estáveis: aquela vontade de enfiar o pé na jaca não é despertada depois do exercício.

"O treino intervalado de alta intensidade queima muito mais gordura do que ficar horas na esteira em atividade moderada", diz o professor de educação física Carlos Klein, da consultoria Movimente-se, de São Paulo.

Treino o quê? Intervalado, porque combina o exercício feito por alguns segundos quase no limite da capacidade máxima da pessoa (um "tiro" de corrida, por exemplo), seguido de descanso por mais ou menos o dobro de tempo.

Na pesquisa neozelandeza, foram pedaladas rapidíssimas por oito segundos, seguidas de 12 segundos de descanso.

A disputa para definir qual tipo de treino queima mais gordura não é nova. Até pouco tempo, a conclusão era a oposta: ficar mais tempo se exercitando em intensidade moderada era o canal para emagrecer.

Isso porque, como a gordura é fonte de energia lenta, seria preciso treinar mais e em menor intensidade para usá-la como combustível.

Na atividade de alta intensidade, a gordura também é mobilizada, só que em menor proporção comparada aos carboidratos. Mesmo assim, o gasto total é maior, diz Mauro Guiselini, mestre em educação física pela USP.

A estratégia para treinar quase à exaustão é intercalar atividade e descanso. "Ninguém aguenta muito tempo", diz Saturno de Souza, diretor-técnico da Bio Ritmo.

A vantagem é que, assim, a queima de gordura continua por mais tempo no pós-exercício, segundo Guiselini.

"Para perder um quilo você precisa gastar 7.000 calorias a mais do que as consumidas", diz o médico Turíbio Leite de Barros, da Unifesp.

"O aluno come bolo de chocolate com chantili, mas o prejuízo não se paga em duas horas de esteira."

Um erro clássico é fazer horas de aeróbico, nada de musculação e eliminar carboidratos da dieta. "Aí o corpo usa proteína como fonte de energia e perde massa muscular. Qualquer carboidrato ingerido será transformado em gordura", diz Guiselini.

Leite de Barros diz que o treino intervalado e intenso é menos monótono do que o "devagar e sempre".

Outra vantagem, para o ator Gustavo Fernandes, 34, são os resultados. "Passar horas na academia não funcionou para mim." Há nove meses, faz o treino curto e focado, três vezes por semana. "Estou quase no peso."

O arquiteto Reynaldo Rosemberg, 44, tem experiência semelhante. "Eu treinava cinco vezes por semana, ficava uma hora na esteira. Agora, faço aeróbico de 20 minutos e perco muito mais calorias."

Muito bom, mas se esse treino emagrece mais, também machuca mais: aumenta o risco de tendinite, lesão articular, inflamações. "Na velocidade, é mais comum a pessoa fazer o exercício na postura errada, prejudicando toda a organização do corpo", alerta Leite de Barros.
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30 de agosto de 2011

Pretinha vence Circuito de Corridas em JP e chega a 3º título em um mês

Por GLOBOESPORTE.COMJoão Pessoa
edinalda laureano (Foto: Divulgação)Edinalda Laureano chegou em primeiro (Foto: Divulgação)
Os paraibanos dominaram a etapa de João Pessoa do Circuito de Corridas de Rua Farmácias Pague Menos, realizada neste domingo no Busto de Tamandaré, praia de Cabo Branco. O grande destaque foi a corredora Ednalva Laureano, a Pretinha, que completamente recuperada de contusão venceu a prova dos 10 km feminino. No masculino, Joseilton Félix dos Santos, de Alagoa Nova, foi o vencedor.
- Venci a etapa de Recife, no 1º Circuito da Pague Menos, e agora venci aqui, na minha terra, mesmo estando gripada. Fiz um bom tempo, que me garantiu vitória - conta Pretinha, que chegou à sua terceira vitória desde seu retorno às corridas, há um mês.
Já Joseilton Félix diz que treinou forte para a corrida e já esperava estar no pódio, mas admite que a vitória foi uma surpresa para ele.
- Vim como um dos favoritos para brigar pelo pódio, mas não esperava chegar em primeiro. Estou muito feliz com o resultado - comemora.
No local, foram entregues medalhas a todos os participantes que concluíram o percurso escolhido. Na categoria dos 10 km, os três primeiros colocados (feminino e masculino) foram premiados com troféus, kits com presentes dos patrocinadores e premiação em dinheiro. O primeiro colocado levou mil reais, o segundo ganhou R$ 700 e o terceiro R$ 500.
Medalhas especiais foram entregues aos inscritos nas categorias de 18 a 29 anos; 30 a 39 anos; 40 a 49 anos; 50 a 59 anos; e acima de 60 anos. Já os três primeiros colocados no geral (feminino e masculino) do percurso de 4 km receberam troféus. Os funcionários da Pague Menos melhores colocados nos 10 km receberam a mesma premiação especial em dinheiro.
joseilton félix corrida em joão pessoa (Foto: Divulgação)De Alagoa Nova, saiu o vencedor masculino: Joseilton Félix (Foto: Divulgação) FONTE: http://ascorpa-corredor.blogspot.com/

23 de agosto de 2011

O que faz mal ao coração?

Todo mundo conhece as principais causas de doenças cardíacas: obesidade, vida sedentária, cigarro, estresse... Porém, não são só esses pré-requisitos que fazem mal para o seu coração. E alguns deles, pode acreditar, você jamais adivinharia que jogam contra a sua saúde cardíaca. São eles: 1. Dormir após a meianoite. Estudos da clínica de saúde de Misao, no Japão, indicaram que homens, mesmo obtendo oito horas de sono, desenvolveram artérias mais rígidas do que aqueles que foram dormir mais cedo. 2. Adultério. Pode chamar de karma, mas pesquisadores da Universidade de Florença chegaram a resultados científicos de que pessoas que foram infiéis no casamento estavam mais suscetíveis a ataques cardíacos. Especula-se que esse resultado tenha relação com os níveis de estresse e depressão dos adúlteros. 3. Não beber água. Estudiosos da Califórnia chegaram à conclusão de que homens e mulheres que bebem mais de 5 copos de água por dia correm menos risco de doenças do coração do que aqueles que bebem menos de 2 copos. A teoria é de que a desidratação faz com que o sangue fique mais grosso, entupindo artérias. 4. Ter os lóbulos das orelhas com marcas. Parece estranho, mas pesquisadores da Suécia descobriram que mais de 80% das pessoas abaixo dos 40 anos que morreram de doenças cardiovasculares tinham vincos nas orelhas. Uma teoria é a de que essas marcas são fruto de uma malformação de veias sanguíneas, que seria estendida às artérias. 5. Viver sozinho. Uma pesquisa dinamarquesa recente sugere que o risco de doenças cardíacas duplica quando se vive completamente só. Cientistas acreditam que isso acontece devido a maus hábitos associados a quem mora sem companhia - como fumar e beber em excesso, alimentar-se mal, dormir pouco...-, que causam doenças do coração. fonte: http://revistaconhecer.uol.com.br/eureca/o_que_faz_mal_ao_coracao_.html

22 de agosto de 2011

Crianças pequenas também devem fazer exercícios. E há até 'academias' exclusivas para elas

Voltados para estimular habilidades físicas e sociais das crianças, desde a fase de bebês, esses locais especializados também combatem o sobrepeso infantil.
Veja.com

Trapézio, trave, cama elástica – e piscina de bolinhas. Com música infantil agitada ao fundo, os instrutores pedem para que as crianças pulem e batam palmas. Ao mesmo tempo, as mães tentam fazer os mesmos movimentos que seus filhos para incentivá-los. Esse é cenário da MyGym, uma academia direcionada ao público infantil. No lugar de espelhos na parede, estão ilustrações coloridas de macacos e árvores. Em vez de pesos e pessoas musculosas, chocalhos e crianças entre seis semanas e 13 anos. É lá que a química Suzanne de Groote leva seus filhos Jean, 7 anos, e Anne, 3 anos. Desde que foi matriculado, há quatro meses, Jean, diz sua mãe, adquiriu mais equilíbrio, autoestima e ficou mais seguro. “Antes, ele não jogava futebol com os amigos da escola. Hoje, participa mais feliz das aulas de educação física”, conta Suzanne. A princípio, a ideia de uma academia infantil pode parecer absurda. Mas o objetivo não é criar pequenos musculosos, e sim despertar nas crianças desde cedo o gosto pela atividade física e ajudá-las a desenvolver habilidades sociais. "Minha filha tem oportunidade de, em um ambiente controlado e seguro, se desenvolver a partir da orientação de profissionais”, conta Eloisa Kuszka, mãe de Bianca, de 2 anos. "Em relação a outras crianças, percebo o quanto participar de atividades assim ajudam na evolução dela", diz. A franquia americana já tem quase três décadas e está espalhada em 27 países — chegou ao Brasil faz dois anos. Entre os pais que mais procuram a academia, estão aqueles que têm filho único. Normalmente, diz a proprietária, Silvia Freitas, essas crianças também aprendem na academia que precisam dividir brinquedos, espaço e atenção com outras crianças, oportunidade que obviamente não teriam em casa. Também procuram o estabelecimento pais com filhos hiperativos, que precisam gastar bastante energia, e aquelas com problemas de coordenação motora. "Também atendemos crianças com sobrepeso, crianças que os pais querem tirar da frente da televisão. O melhor é que aqui elas se movimentam muito apenas brincando", diz Silvia. Controle de peso Combater a obesidade infantil é uma consequência positivia desse tipo de iniciativa. A preocupação com exercícios nessa faixa etária fez com que o governo britânico, mês passado, criasse uma diretriz para a prática de atividades físicas para crianças menores de cinco anos. As novas medidas afirmam que crianças nessa faixa, que já saibam andar, devem ser fisicamente ativas por pelo menos três horas no dia – o que pode incluir a caminhada até a escola, brincadeiras infantis, entre outras opções. Da mesma forma, segundo a diretriz, as que ainda não conseguem andar também devem ser encorajadas a praticar atividades físicas desde as primeiras semanas de vida.

Nos EUA As crianças rechonchudas também preocupam as autoridades americanas de saúde. Em junho deste ano, o Instituto de Medicina dos Estados Unidos indicou que crianças em idade pré-escolar devem fazer pelo menos 15 minutos de atividade para cada hora que passam na creche. Atualmente, recomenda-se que, a partir dos cinco anos, as crianças devem fazer atividade física de intensidade moderada e vigorosa durante 60 minutos ou mais diariamente, desde que seja apropriada ao estágio de desenvolvimento da criança e que propiciem prazer. Graças a vários estudos realizados na última década, hoje é consenso entre médicos que as crianças podem — e devem — ser estimuladas à prática de exercícios desde as primeiras semanas de vida. O caráter lúdico da atividade, segundo ressaltam, deve sempre ser preservado. "O bebê não precisa ser colocado em um regime de exercício. É preciso que os pais ofereçam a oportunidade de o bebê se movimentar em um ambiente seguro. Com isso, ele será bastante ativo", disse ao site de VEJA Stephen Rice, médico da Jersey Shore University Medical Center. Basta testar: se incentivadas, as crianças rolam, sentam, engatinham, escalam, ficam de pé e andam. "Deixá-las em uma cadeirinha ou em um berço durante o dia todo pode sim ser um problema na formação dessa pessoa." Rice é autor de um artigo publicado na revista científica Pediatrics, da Sociedade Americana de Pediatria. O estudo derrubou uma das possíveis barreiras contra a atividade física feita por crianças: o calor. Até 2000, acreditava-se que as crianças eram menos capazes de tolerar e se adaptar a atividades feitas no calor do que os adultos. O novo estudo, porém, mostra que elas podem fazer atividades físicas normalmente, desde que haja uma hidratação adequada. "A atividade física tem que ser sempre incentivada. Considero o exercício como um remédio. Da mesma forma que se indica vitaminas para crianças, deve-se recomendar o hábito de praticar atividade física", diz Silvana Vertematti, coordenadora do ambulatório de medicina esportiva da medicina do adolescente da Universidade Federal de São Paulo. Não há dúvidas de que crianças ativas na infância se tornam adultos ativos. Segundo Mario Bracco, pediatra do Hospital Israelita Albert Einstein e autor do Guia Prático de Atividade Física na Infância e Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria, estudos populacionais feitos na Finlândia já comprovaram essa tese. Outros estudos mostraram a influência que os pais exercem para que as crianças se interessem por exercícios. "Os pais devem agir como incentivadores e moderadores, sem jamais esquecerem que o objetivo é a saúde", afirma Bracco. "Não apoio a ideia de obrigar que crianças façam uma atividade física estruturada desde pequenas. É comum vermos competições infantis em que crianças perdem a essência da brincadeira e agem como mini adultos, que precisam responder a cobranças, atingir metas e vencer. Não é disso que se trata". O caminho das pesquisas -- Nos adultos, é comprovadamente reconhecido que 30 minutos de atividades diárias diminuem o risco de problemas cardiovasculares. No caso das crianças, essas pesquisas estão apenas começando. Atualmente, faltam estudos científicos para comprovar os benefícios diretos da atividade física na vida delas - da mesma forma que não há embasamento para dizer que os exercícios poderiam ter um impacto negativo. Ainda assim, é amplamente aceito pelas autoridades de saúde que atividade física pode prevenir a obesidade infantil. A epidemia da obesidade infantil é uma realidade no mundo todo. Pesquisa do IBGE divulgada no ano passado mostrou que em dez anos, a quantidade de meninos com sobrepeso entre 5 e 9 anos dobrou (de 15% para 32%). No caso da obesidade, o número ficou quatro vezes maior (4,1% a 16,6%). No mesmo período, o total de meninas com sobrepeso subiu de 11% para 34,8% e a obesidade de 2,4% para 11,8%.

De acordo com pesquisa do Ministério da Saúde, apenas 46,1% das crianças do 9º ano do ensino fundamental de São Paulo são consideradas ativas. O estudo considerou ativa a criança que acumulou 300 ou mais minutos de atividades físicas no período de sete dias. "A atividade é benéfica por vários motivos. A criança tem ganhos cardiovasculares, metabólicos, estruturais, além do controle de peso, e o desenvolvimento de habilidades e coordenação geral. Melhora a socialização, autoestima e percepção de bem-estar geral", diz Marcio Marega, fisioterapeuta do Hospital Israelita Albert Einstein. "Não há porque não incentivar." Por Natalia Cuminale

fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/criancas-pequenas-tambem-devem-fazer-exercicios-e-ha-ate-academias-exclusivas-para-elas

17 de agosto de 2011

Observador da CBF ministra palestra em João Pessoa sobre futebol feminino

O observador da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Jorge Barcelos, ministrou nesta segunda- feira (15) uma palestra sobre o aprofundamento de táticas do futebol feminino no Brasil e no exterior. O evento, que aconteceu no auditório da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), contou com a participação de vários treinadores das equipes que trabalham com futebol feminino na Paraíba, além de professores ligados à área de educação física.

Na oportunidade, Barcelos, ex- treinador da seleção feminina principal, que foi medalha de prata nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, e ouro no Pan do Rio de Janeiro, em 2007, mostrou a importância do trabalho físico e técnico nos principais clubes de futebol feminino de países do exterior e da seleção brasileira. “Procurei expor como é diferente o trabalho físico e técnico no futebol feminino do Brasil, que vem crescendo a cada ano. Não é porque alguém sabe como comandar um treino entre os homens que é capaz de treinar as mulheres”, disse Jorge.

Dentre os participantes, estava a técnica do time feminino do Botafogo, Gleide Costa, que neste ano de 2011 levantou a taça de campeã paraibana e em 2010 da Copa Paraíba. Gleide afirmou que a palestra ajudou a abrir os seus conhecimentos não só da parte de atletas, mas também no que diz respeito a planejamento. “Essa foi uma oportunidade de abrir os meus conhecimentos de uma forma geral. A palestra não se limitou apenas a ensinar sobre o que acontece dentro de campo com as atletas. O interessante é que ele se aprofundou na parte de planejamento de equipe”, frisou a treinadora botafoguense. Ela ainda parabenizou a iniciativa do Governo do Estado em convidar um membro da CBF para realizar a palestra.

O secretário Fábio Maia justificou que a ideia de convidar Jorge Barcelos foi pelo fato do futebol feminino viver um momento de crescimento na Paraíba. “Como já tivemos o Campeonato Paraibano e a Copa do Brasil de futebol feminino, então, nada melhor do que capacitar pessoas que lutam para que o esporte cresça no Estado com uma palestra de um técnico que é vencedor de medalha olímpica”, concluiu Fábio.

Torneio Seletivo – Jorge Barcelos veio à Paraíba avaliar o desempenho das atletas de 12 equipes paraibanas que se enfrentaram num torneio seletivo neste final de semana, no estádio Almeidão. Ele observou as partidas e escolherá algumas atletas para disputar os Jogos Pan Americanos de Guadalajara, no México, em outubro, pela seleção brasileira. “Depois de realizado o torneio precisamos fazer uma avaliação aprofundada dos resultados para poder apresentar o relatório final.”, afirmou. O Botafogo foi o campeão da competição.

SECOM – PB

fonte: http://www.portalmidia.net/2011/08/observador-da-cbf-ministra-palestra-em-joao-pessoa-sobre-taticas-do-futebol-feminino/

13 de agosto de 2011

Ramiro assume comando técnico do Auto Esporte

Troca na comissão técnica do Auto Esporte. Ramiro Sousa passa a ser o treinador e Gessé Reis assume a gerencia de futebol.

A informação foi passada por Lúcio Flávio diretor de comunicação do clube automobilista.

Ramiro Sousa estava no CSP. Ele já treinou Esporte de Patos e Flamengo Paraibano. Como jogador, Ramiro se destacou no Botafogo, mas também atuou no Santa Cruz de Santa Rita e no próprio Auto Esporte.

Fonte:Só Esporte

Tabela Copa Paraiba 2011.

Veja a tabela completa

10 de agosto de 2011

Baixa umidade do ar pode causar doenças respiratórias

Problemas alérgicos e doenças infecciosas são as principais complicações. Especialista recomendam alguns cuidados. A baixa umidade do ar, comum no período da seca principalmente no Centro-Oeste do país, pode provocar doenças respiratórias. O clima seco começou em julho. De acordo com a meteorologista Maria das Dores Azevedo, do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a baixa umidade do ar deve continuar até meados de setembro. "A seca vai até a segunda quinzena de setembro, quando as primeiras chuvas começam a chegar, mas elas podem vir antes. Nessa quarta-feira, a umidade chegou a 21% em Brasília e se a temperatura aumentar nos próximos dias, pode ser que a umidade baixe mais", explicou. Segundo o professor de pneumologia Ricardo Martins, da Universidade de Brasília, o tempo seco pode acarretar problemas alérgicos, principalmente rinite e asma, e doenças infecciosas, como resfriados e gripes que podem levar a uma pneumonia. Ele recomenda alguns cuidados para este período do ano. "É importante beber muito líquido, pelo menos um copo de hora em hora. Evitar alimentos muito salgados, manter uma alimentação saudável, usar vestimentas apropriadas para o clima, umidificar o ambiente com bacias d'água, toalhas molhadas ou usar um umidificador". Além disso, o especialista recomenda evitar banhos quentes e demorados e a prática de exercícios físicos entre as 9h e as 17h. fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/baixa-umidade-do-ar-pode-causar-doencas-respiratorias

9 de agosto de 2011

Maratonista Paul Tergat volta ao Brasil para promover Meia do Rio

O queniano Paul Tergat volta ao Brasil para promover a Meia Maratona do Rio de Janeiro, que será realizada no dia 21 de agosto. São esperados 21 mil corredores, entre eles alguns dos principais atletas brasileiros e destaques dos países africanos. Depois de ficar uma semana em São Paulo (SP), quando divulgou a Maratona da cidade, Tergat chega ao Rio no dia 16 de agosto e cumpre uma agenda de visitas a pontos sociais e turísticos da cidade. O maratonista de 42 anos, que se aposentou há menos de um ano, já foi cinco vezes campeão da São Silvestre e venceu as maratonas de Berlim e Nova York. Além disso, foi medalha de prata nos 10.000 metros, nos Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) e Sidney (2000), e recordista mundial da maratona, com tempo de 2h04min55, entre 2003 e 2007. O atleta foi nomeado, pela Organização das Nações Unidas (ONU), de “Embaixador contra a Fome” do Programa Mundial de Alimentos (PMA), em 2004, que também o beneficiou na infância pobre no Quênia. No Rio, ele conhecerá projetos que usam esporte como plataforma para inclusão social. "O Paul Tergat é uma lenda do atletismo. Ele faz um trabalho de divulgação do atletismo em várias partes do mundo e vai valorizar ainda mais nossa prova", comenta Thadeus Kassabian, diretor da Yescom, organizadora do evento. Tergat será o padrinho da Meia Maratoninha do Rio, na pista de atletismo do estádio Célio de Barros, no Complexo do Maracanã, que será no sábado, dia 20 de agosto. O resto da agenda do corredor ainda está sendo definido A largada do percurso de 21 quilômetros começará às 8h30, com os cadeirantes. Às 8h40, é a vez da elite feminina e às 8h58 largam a elite masculina e os demais pelotões. A largada da prova será na Praia de São Conrado e a chegada no Aterro do Flamengo. O percurso irá passar pelas praias do Leblon, Copacabana, Botafogo e Flamengo. As inscrições seguem abertas até dia 17 de agosto, quatro dias antes da corrida. As inscrições custam R$ 75 e devem ser feitas por meio do site www.meiamaratonadoriodejaneiro.com.br FONTE: http://www.webrun.com.br/corridasderua/n/maratonista-paul-tergat-volta-ao-brasil-para-promover-meia-do-rio-/12543

8 de agosto de 2011

Centenas de corredores participam da Meia Maratona; veja resultados

Meia maratona aconteceu na orla de João Pessoa

Da Secom-JP

Com a participação oficial de 585 corredores - sem contar com os que marcaram presença de forma espontânea - a Prefeitura de João Pessoa realizou neste domingo de manhã (7) a 10ª Meia Maratona Cidade de João Pessoa.

Na categoria principal o título de campeão ficou com Cícero Vieira da Rocha (01:09:47) de Garanhuns (Pernambuco), o segundo lugar foi Severino Santos Melo (01:10:09), de Pilões, e a terceira posição ficou com Gilmar de Oliveira Silva (01:10:50). A disputa foi bastante equilibrada e arrancou aplausos do bom público que compareceu a praia de Tambaú, local da largada e chegada dos atletas.

Na categoreia feminina, Ednalva Laureano (Pretinha) confirmou que está recuperando a sua melhor forma e ficou com o título de campeã (01:23:31). Ela é de Campina Grande e correu pelo Grêmio da UFPB.

A segunda colocação ficou com outra campinense, Mary Emanuela (01:24:45) do Grupo Corredores do Futuro de Campina Grande. A terceira colocação ficou com Cristiane Alves Xavier (01:27:05).

Na corrida de 7 km o título de campeão masculino ficou com Waldemir Borges de Sousa (00:22:07) que corre pela FIP/Novo Brilho, o segundo lugar foi Aparecido Aluisio da Silva (00:22:15) que corre pela Profesp/Prefeitura de Garanhuns e a terceira posição ficou com Anderson Crisóstomo (00:23:08) que corre pela Prefeitura de Currais Novos.

No feminino Mirian Farias da Silva (00:26:13) foi a grande vencedora. Ela corre pela Profesp/Prefeitura de Garanhuns. A segunda colocada foi Damiana Batista Sales (00:27:24) que corre pela Prefeitura de Currais Novos e a terceira colocada foi Melina Serafim (00:29:10).

A categoria Servidor Público também foi bastante disputada e no masculino o campeão foi Antônio da Silva (00:26:49). Ele pertence ao quadro da Seman. O segundo colocado foi Josenildo Santos (00:27:17) que pertence a Guarda Municipal e em terceiro lugar ficou Gilmário Marques (00:28:03) que é da Guarda Municipal.

No feminino Érika da Silva Santos (00:30:52) foi a campeã, Jussara Alves Cavalcanti (00:37:22) ficou com o segundo lugar e Ana Maria Laurindo Pereira (00:40:36) foi a terceira colocada.

Fonte: http://ascorpa-corredor.blogspot.com

3 de agosto de 2011

Marílson Gomes vence com tranqüilidade os 10 mil do Troféu Brasil

Por Alexandre Koda | 03/08/2011 - Atualizada às 20:06 Direto do Troféu Brasil - Marílson Gomes dos Santos provou mais uma vez porque é o principal fundista da atualidade no Brasil e venceu com sobra os 10.000m do Troféu Brasil de Atletismo, em São Paulo. O brasiliense marcou 28min40seg75 e ainda puxou durante boa parte da prova seu colega de equipe David Benedito de Macedo, para que ele tentasse a vaga no Pan. Na primeira volta Jose Magno dos Santos Mota, da equipe Orcampi Unimed assumiu a liderança, mas logo foi ultrapassado por Damião Ancelmo de Souza, da Pé de Vento. Ele se manteve à frente por duas voltas, mas logo Marílson e David o ultrapassaram para assumir as duas primeiras posições até o fim. O brasiliense segurou um pouco o ritmo e a todo o momento verificava se seu companheiro de equipe o estava seguindo, mas na última volta mostrou todo seu potencial e abriu para cruzar em primeiro. David marcou 28min41seg72 e não obteve a vaga no Pan, pois Giovani dos Santos, da equipe Pé de Vento, já havia marcado 28min41seg02 anteriormente. Já Marílson está garantido no Pan e agora volta seus treinamentos para a Maratona de Chicago, em Outubro, onde pretende conquistar uma vaga na Olimpíada de Londres 2012. “Corri bem, tentei ajudar o David, mas ele ainda terá várias oportunidades”, relata Marílson. “Ainda estou me recuperando de uma gripe que peguei há dez dias, mas consegui correr bem”, completa. Ele geralmente corre sob pressão para obter algum índice ou conquistar determinada marca, mas dessa vez competiu tranquilamente. “Ainda bem”, brinca. “Eu me preparei para isso. Foquei bem os treinos e obtive o índice do Pan em maio para chegar hoje tranquilo”. Garantido no Pan e com chances de obter a vaga olímpica, só faltaria para ele o índice para o Mundial de Daegu, na Coréia entre 27 agosto e quatro de setembro. “Eu até gostaria, mas o calendário não permite. Temos o Mundial, Pan, Maratona...não sou de ferro e é necessário fazer opções”. Sobre a participação em Chicago, ele prefere não fazer planos quanto a vitória ou pódio, pois o foco principal será a vaga olímpica. “Não posso deixar para a última hora, pois já fiquei de fora da Olimpíada de Atenas por conta disso. Claro que se durante a prova eu tiver a oportunidade de melhorar minha marca, vou tentar”, finaliza. Fonte: http://www.webrun.com.br/home/n/marilson-gomes-vence-com-tranquilidade-os-10-mil-do-trofeu-brasil/12510

Corrida "13 anos do Kashima" vai homenagear o Treze de Campina Grande

A Diretoria do Kashima já está organizando a 2ª Corrida do Kashima, que vai comemorar os 13 anos de fundação deste clube, sediado no Bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa. A corrida terá 7,3 km e acontecerá no dia 15 de janeiro de 2012, data em que a equipe estará comemorando o aniversário. Nos 13 anos de fundação, o Kashima vai homenagear o Treze Futebol Clube de Campina Grande, um dos principais times profissionais da Paraíba e com grande referência no cenário esportivo nacional. Os kits para a corrida (camiseta e bonés) já estão sendo providenciados pela diretoria do Kashima. Para o aniversário de 13 anos, a ser comemorado no dia 15 de janeiro de 2011, o Kashima contará com o apoio de vários patrocinadores, dentre eles o desportista Evandro Sérgio de Azevedo (Sérgio da Sac). Em 2009, o Kashima realizou a primeira corrida de pedestrianismo pelas principais ruas do Bairro do Cristo Redentor. Mais de 200 atletas participaram da competição. O sertanejo Valdemir Borges, da cidade de Sousa, venceu a prova na categoria masculina. Ednalva Laureano da Silva - Pretinha, foi homenageada. Por Marcos Lima Fonte: http://ascorpa-corredor.blogspot.com

2 de agosto de 2011

Equipe do Pinheiros tem 51 atletas no Troféu Brasil de Atletismo

O Troféu Brasil Caixa de Atletismo 2011, que acontece entre os dias três e sete de agosto, terá a participação de 51 atletas do Esporte Clube Pinheiros, vice-campeão em 2010. As provas irão reunir 743 atletas de 75 equipes de todo o país na pista do Estádio Ícaro Castro de Melo, no Ibirapuera, em São Paulo (SP). De acordo com o supervisor do Atletismo do Esporte Clube Pinheiros, Cláudio Roberto de Castilho, a equipe está ainda mais forte para o Troféu Brasil deste ano. “Nossa expectativa é de manter a boa colocação do ano passado, aumentando o número de pontos conquistados como equipe. Se em 2010 nós conquistamos 234 pontos, a meta agora é superar os 300 na pontuação geral. O Troféu Brasil está associado, sempre, a um próximo passo. É a chance de muitos atletas conseguirem índice para o Mundial e os Jogos Pan-Americanos e, por isso, damos uma atenção diferenciada à competição”, comenta Cláudio. Na quarta-feira, dia três de agosto, Franciela das Graças Krasucki, Vanda Ferreira Gomes e Juliana da Silva Moreira irão participar da eliminatória dos 100 metros rasos. Depois, Fabiano Peçanha, Lutimar Abreu Paes e Valdison das Neves Silva competem na semifinal masculina dos 1.500 metros rasos. Já nos 10.000 metros rasos feminino, Adriana Aparecida da Silva, Michele Cristina das Chagas e Rosangela Raimunda Pereira Faria irão brigar pelo pódio. “Essa é minha quarta participação no Troféu Brasil e a expectativa é das melhores. Venho trabalhando forte e me preparando com treinos de velocidade”, conta Adriana Aparecida. Michele Chagas enxerga outra oportunidade na competição. “Espero fazer uma ótima prova, aproveitando o alto nível do Troféu Brasil para me preparar para a disputa do meu primeiro Pan-Americano, em Guadalajara”, explica a atleta. Ainda no dia três de agosto, a equipe pinheirense terá quatro representantes na final dos 10.000 metros masculino: Solonei Rocha da Silva, Gladson Alberto Silva Barbosa, Rafael Santos Novais e Sergio Celestino da Silva. Solonei Rocha explica a importância de um bom resultado no Troféu Brasil de Atletismo. “Em termos de pista, é o campeonato mais importante do ano, pois os resultados conquistados no Troféu Brasil valem para o restante da temporada”, diz ele. Solonei realizou treinos específicos para a disputa, já que sua especialidade é a corrida de rua. Na quinta-feira, dia quatro de agosto, os atletas Fernando Pereira de Almeida, Kleberson Davide e Alison Pereira da Silva marcam presença na eliminatória dos 400 metros rasos. No período da tarde, Christiane Ritz dos Santos, Natália Monique dos Santos Oliveira e Tatiana de Souza Araujo irão competir na semifinal dos 800 metros rasos. Já no final de semana, a equipe do Pinheiros deve participar das semifinais e finais das principais categorias. O destaque fica para Kleberson Davide, Lutimar Abreu Paes e Fabiano Peçanha na semifinal dos 800 metros rasos; Valdilene dos Santos Silva e Ana Carolina Oliveira Pacheco na final dos 3.000 metros com obstáculos; Rosangela Raimunda Pereira Faria, Michele Cristina das Chagas e Adriana Aparecida da Silva na final dos 5.000 metros rasos e Solonei Rocha da Silva, Rafael Santos Novais e Gladson Alberto Silva Barbosa na final por tempo dos 5.000 metros rasos.

30 de julho de 2011

Cãibras: não permita que as dores prejudiquem os seus treinamentos

Especialistas orientam formas para se evitar o problema, que pode estar relacionado a má alimentação, desidratação e preparação física inadequada

No meio do treino ou da prova, surgem contrações num determinado músculo, que causam fortes dores obrigando o corredor a interromper a atividade física. As cãibras são muito comuns para quem pratica esportes e podem ocorrer devido a diversos fatores: má alimentação, desidratação, preparação física inadequada, problemas de circulação e por aí vai. Embora não se caracterize necessariamente como uma lesão, o problema é um incômodo e tanto para quem gosta de se exercitar.

- A cãibra é um espasmo muscular involuntário, onde o músculo se contrai e não consegue relaxar sozinho. Baixa de cálcio e potássio na circulação, desidratação e acumulo de ácido lático por excesso de esforço são algumas das causas do problema – diz o treinador Manuel Lago.

Para evitar as cãibras

Nem sempre as dores são provocadas durante a atividade física e, em alguns momentos, a pessoa pode ter cãibras dormindo. Segundo o treinador, isso pode acontecer por conta de problemas na circulação sanguínea, enquanto o acúmulo de ácido lático está mais relacionado à atividade física. Um cardápio bem trabalhado, entretanto, pode ser uma boa forma de se evitar o problema, diz a nutricionista Cristiane Perroni.

- Castanha-do-pará, nozes, farinha de linhaça e frutas desidratadas, como damasco, melhoram a parte circulatória e podem ajudar. Já o excesso de ácido lático é mais ligado à atividade física e não tem tanta relação com a alimentação, embora alimentos ricos em potássio, como água de coco e banana, podem ser indicados nesse caso. Mas a má atividade física tem muita influência - diz a nutricionista Cristiane Perroni. Além da banana e água de coco, alimentos como espinafre, couve, brócolis, feijão, lentilha e soja também podem ser indicados para evitar o excesso de ácido lático.

Além da questão da nutrição, cuidados durante a prática da atividade física também são fortes agentes na luta contra as cãibras, que estão associadas também a treinos inadequados. A maioria dos especialistas, por exemplo, dize que é importante não parar abruptamente após o treino e seguir caminhando por um pequeno intervalo de tempo. Isso faz com que o ácido lático seja liberado e não cause as dores.

- Ter um treinamento adequado, estar bem condicionado, hidratado e alimentado, além dos alongamentos, evitam as cãibras. Tanto é que, quem tem pouca flexibilidade, costuma ter mais cãibras do que uma pessoa bem alongada - conclui Manuel, que diz que as cãibras não atrapalham o planejamento de treinos e que o corredor não precisa ficar no estaleiro por conta do problema.

fonte: Globo Esporte

29 de julho de 2011

Taça Paraíba Sub 18 terá seis equipes

Definido. A Taça Paraíba Sub 18 terá seis equipes, três em cada grupo. O campeão vai representar o Estato nas disputas da Copa São Paulo de Juniores, no início do próximo ano. A competição que conta com Treze, Campinense e Queimadense (grupo do brejo), Santos, Flamengo e CSP (litoral) começa no próximo dia 8, com duas partidas: Treze x Campinense; CSP x Santos. Veja a tabela completa

28 de julho de 2011

Mulheres e Homens na Corrida

Diferenças entre Mulheres e Homens

Não podemos comparar o desempenho das Mulheres com os Homens em uma corrida, pois elas apresentam alguns fatores que não permitem alcançar os mesmos resultados. São eles: - menor débito cardíaco, aproximadamente 10% a menos, isso prejudica a oxigenação dos músculos. - menor quantidade de hemoglobina, 10% a menos, retardando o transporte de oxigênio (quando comparado com os homens) para os músculos. - menor quantidade de massa muscular, cerca de 30% de diferença, acarreta menor desenvolvimento de força. - maior massa gorda, 10% a maior, proporcionado maior sobrecarga durante a corrida.

Referências EVANGELISTA, A. L. Treinamento de corrida de rua – uma abordagem fisiológica e metodológica, Phorte Editora, São Paulo 2010.

Malhar o corpo todo Emagrecimento após a Gravidez Alongamento e Caminhada

fonte: blog do serginho

26 de julho de 2011

2º Circuito de Corridas Farmácias Pague Menos

A Pague Menos deu a largada: estão abertas as inscrições para a Corrida em João Pessoa, evento que faz parte do 2º Circuito de Corridas Farmácias Pague Menos. Em Fortaleza, a corrida foi um sucesso , e agora chegou a vez dos paraibanos aceitarem este convite da vida.
As inscrições vão até o dia 21 de agosto ou até as vagas acabarem, e podem ser feitas pela Internet ou em qualquer Pague Menos de João Pessoa. O valor das inscrições é de 25 reais (primeiro lote) e parte da renda será doada para a ABRAME – Associação Brasileira de Amiotrofia Espinhal.
Fonte: http://corrida.paguemenos.com.br/circuitodecorridas/jp/index.php (acesso em 14/06/2011)

24 de julho de 2011

AUTO ESPORTE CLUBE JUNIORES ESTA NAS SEMI FINAIS DO CAMPEONATO PARAIBANO

A equipe do auto esporte clube, comandada pelo Técnico Normando José, que agora carinhosamente recebeu o apelidio de El Louco Normando, por ele relembrar o ex-tecnico da seleção Uruguai o Argentino Loco Bielsa, vence a equipe do ABC pelo placar de 6 a 0, gols marcado pelo os atacantes: Junior Belém(2 Gols), Chino Pernambuco e Leandro recife, também marcaram o Zagueiro: Jailton, e o Volante: Darlan. O auto esporte terá como desafio, proximo sabado a equipe do santos que venceu o scorpions e também se classificou para as semi finais, ja a outra semi-final é entre a equipe do Botafogo e a equipe do Paulistano. A partida do auto esporte será realizada no estadio do Juracisão em João Pessoa-Pb no bairro de Madacarú a parti das 14hores e 00min. Por: Henrique Guedes

23 de julho de 2011

Melhorando com a corrida contínua, sem complicação

Muita gente, talvez a maioria, simplesmente corre todo ou quase todo dia, apenas variando o ritmo, a distância e o local, quando o fazem. Não há nada de errado nisso porque garante um bom condicionamento físico e até uma evolução nos tempos. Ou seja, não é preciso complicar para correr bem. Aos que quiserem experimentar o treinamento apenas com a corrida contínua, oferecemos uma planilha bem objetiva e gostosa de cumprir.

Os corredores de longas distâncias realizam seus treinos utilizando diferentes métodos de preparação e dentre eles, temos as corridas contínuas e suas variações, como o intervalado em seus distintos aspectos.

Neste artigo, vamos abordar as possibilidades do corredor utilizar apenas o método de corrida contínua, com suas variações de ritmo e duração, visando melhorar o seu condicionamento e obter novos resultados competitivos, sem que o mesmo necessite de ir para a pista de atletismo para realizar trabalhos intervalados.

É notório que a maioria dos corredores não gosta muito de treinar na pista de atletismo, preferindo a rua, parques e estradas. Mas treinar na pista é mesmo necessário? Talvez não seja tão necessário este tipo de treinamento, principalmente para aqueles que correm em busca de qualidade de vida e, mesmo que tenham interesse em melhorar as marcas pessoais, não desejam encarar os treinos com extrema dedicação.

É no contexto desses corredores de rua que propomos aos mesmos realizarem seus treinamentos longe da monotonia das infindáveis voltas de 400 metros, utilizando apenas as possibilidades do método de corrida contínua e suas variações.

O método contínuo, como o nome indica, significa a realização de corridas ininterruptas, que podem ser realizadas em bosques, parques, estradas ou mesmo na rua (tomando-se as devidas precauções para evitar situações de risco).

TRÊS OPÇÕES DE CORRIDA CONTÍNUA. Pelo método contínuo, o corredor poderá realizar as seguintes variações:

•CORRIDA CONTÍNUA EM RITMO ESTÁVEL: nesta variante, o corredor realiza o exercício em um ritmo constante, sem mudança de cadência, em intensidade que poderá ir do leve ao confortável e do moderado ao forte. A duração desse trabalho varia desde 30 minutos a 2 horas, a depender do condicionamento do corredor e de seu objetivo em termos de participação de uma prova curta ou mais longa. E conforme a intensidade e a duração utilizadas, tem-se resultados diferentes para o condicionamento. Exemplo: 40 minutos leve = recuperação ativa; 20 minutos forte = tolerância ao esforço; 1h30 confortável / moderado = resistência de base / maratona.

•CORRIDA CONTÍNUA EM RITMO VARIADO: aqui o corredor irá alternar a velocidade do deslocamento, ora forte, ora fraco. As distâncias percorridas, ou a duração de cada estímulo, podem sofrer variações. Assim, um corredor poderá optar por realizar estímulos (acelerações) durante 1 minuto e recuperar durante 2 minutos (trote); ou percorrer 2000-1600-1200-800-400m em ritmo acelerado, intercalando (respectivamente) trotes de 800-800-400-200m para recuperação. Enfim, muitas combinações podem ser realizadas e o corredor é livre para determinar a velocidade e a distância a ser percorrida. Este método também é conhecido como fartlek.

•CORRIDA CONTÍNUA EM RITMO PROGRESSIVO: este tipo de treinamento exige um pouco mais de condicionamento do corredor, pois o mesmo irá partir de um ritmo lento / confortável para um confortável / moderado e deste para um moderado / forte, finalizando com ritmo forte. O objetivo é melhorar a capacidade do corredor em concluir competições com as suas máximas possibilidades de mobilização de energia, trabalhando a resistência específica para competição. Exemplo: 3 km lento + 3 km confortável + 2 km moderado + 1 km forte, finalizando com 3 km lento, para recuperação.

fonte: revista contra relogio

Veja a planilha

22 de julho de 2011

Fórmula mágica de treinamento? Não sonhe, porque ela não existe!

Corredores de todos os níveis estão se preparando para alguma prova neste exato momento, como os mais de 2 mil que farão a Maratona de Porto Alegre, dia 22 deste mês. Possivelmente teremos então cerca de 2 mil planilhas cumpridas e postas à prova. Qual delas irá se sair melhor?

No meio de tantas possibilidades, há de haver treinos e periodizações melhores e piores, que podem estar sendo aplicados ou não para os corredores apropriados. Este ponto é importante, pois também é necessário que se reconheça que pessoas diferentes podem exigir métodos e tipos de trabalhos diferentes, e igualmente, uma periodização muito bem feita, de acordo com todos os preceitos e princípios do treinamento físico, pode não ser adequada para um determinado corredor, por estar acima ou abaixo de seu nível de condicionamento, resultando em lesões ou sub-aproveitamento da capacidade do atleta. Ao se remover este problema da equação, e falando apenas em planilhas que estão adequadas aos corredores a que servirão, continuamos às voltas com a pergunta chave: existe fórmula mágica para treinamento?

A resposta depende do conceito de fórmula mágica. Se for uma planilha única, superior a todas as outras, que irá levar um corredor ao melhor resultado possível, só se pode afirmar que não. Ninguém sabe dizer ao certo se talvez duas semanas atrás você tivesse corrido 30 ou 33 km, ao invés de 31, sua performance na maratona teria sido melhor ou pior do que foi. Por outro lado, se ampliarmos um pouco o horizonte, felizmente já sabemos que algumas coisas são melhores que outras, ou melhor ainda, "certas" ou "erradas", o que pode ser encarado como uma fórmula pelos mais otimistas.

Talvez mais importante do que saber exatamente o que fazer (de volta a discussão sobre fazer o longo de 30, 32 ou 34 km), saber o que não fazer é o que faz a diferença. Ainda no exemplo anterior, um longo máximo de 25 km ou então de 45 km não são uma boa idéia, e a partir da noção do que é errado, tanto para um lado quanto para o outro, se chega naquela faixa nebulosa do que é adequado.

"MÉTODO" DE TENTATIVA E ERRO. Mas como saber o que não fazer, já que estamos começando por este ponto? Existem duas possibilidades, com resultados semelhantes, mas com caminhos bem diferentes. Uma alternativa é simplesmente tentar a sorte, no melhor sistema de tentativa e erro. A sequência de tropeços irá eliminando as formas "erradas" de se treinar e irá por fim culminar em um sistema de treinamento ideal ou próximo disso. Dado que treinadores podem ter a seu dispor tempo e "cobaias" de sobra para tal, não é de todo surpreendente que alguns realmente optem por este caminho, infelizmente nem ao menos aprendendo com seus erros e continuando a repeti-los sistematicamente.

Corredores, entretanto, possuem muito menos possibilidades de erro, e entrar numa canoa furada pode custar uma temporada inteira de treinos disperdiçados ou até mais do que isso. Para escapar dessa situação, a outra alternativa, por sinal muito mais segura, é simplesmente se debruçar sobre os relatos, planilhas e histórias de corredores e treinadores do passado e do presente, e analisar onde estão seus erros, acertos e a partir disso criar um modelo que pareça ser o ideal. É claro que a partir deste ponto se entra no mesmo sistema de tentativa e erro da primeira alternativa, mas se começa no jogo em um estágio muito mais avançado, em que as probabilidades de erros grosseiros são mais limitadas.

Neste cenário, treinadores enfrentam um problema. Imagine-se tentando escrever um trabalho sobre algum tema. Você busca por informações na internet, livros etc. Após ler sobre o assunto é comum ocorrer que o seu trabalho fique inevitavelmente parecido com outro semelhante, que você acabou de ler. Treinadores enfrentam a mesma situação: após aprender com os grandes técnicos do passado e do presente, entender o que alguns ícones da corrida fizeram de certo e de errado, como fugir de uma simples cópia e criar um modelo realmente original? Mesmo que o trabalho final fique mais ou menos parecido com o de quem julgamos ter uma visão próxima do ideal, isso não necessariamente é ruim. Se um sistema existe, e comprovadamente dá certo, qual o problema de adaptá-lo à nossa realidade, fazendo pequenos ajustes, mas mantendo a base original?

TREINADORES X CIENTISTAS. Tentando fugir deste plágio involuntário, a saída encontrada passa a ser a tentativa de inovação. Mas de onde vem a inovação no treinamento? Esta talvez seja o maior conflito entre os treinadores e os cientistas do esporte, pois existe um certo atrito por parte dos treinadores que muitas vezes sentem que os ditos cientistas não oferecem muito para melhorar o seu trabalho, muitas vezes se limitando a explicar o porquê do trabalho do treinador ao invés de lhe oferecer ferramentas para melhorá-lo e enfim "inovar".

Um exemplo clássico desta situação se deu no salto em altura, quando se acreditava que o salto "rolo" era o melhor método para passar sobre o sarrafo, e diversas teorias científicas sobre impulsão e mecânica se originaram de tal idéia, até que um atleta resolveu revolucionar a maneira de saltar, pulando de costas sobre o sarrafo. Hoje este é o padrão do salto em altura, e novamente existem inúmeras explicações de porquê esta é a melhor maneira de saltar, mas quase não há trabalhos propondo novas formas de salto.

Em vista disso, muitos treinadores possuem certo ressentimento em relação à ciência, remetendo àquela idéia clássica de alguém sentado atrás de tubos de ensaio dando palpites sobre um mundo que nunca viu de verdade. O que muitos treinadores falham em perceber é que eles mesmos foram treinados em universidades por "cientistas", leram e ainda lêem os livros escritos por eles, e que desde 1923, quando se realizaram os primeiros trabalhos medindo consumo de oxigênio durante a corrida, sempre que se fala em treino aeróbio, limiares, resistência, fadiga, lactato ou termos do gênero, há por trás disso alguns anos de esforço que alguém dedicou em seu trabalho de mestrado, doutorado etc. Alguns técnicos também falham em perceber que ao analisar os erros e acertos de planilhas e métodos de outros treinadores, desenvolvendo hipóteses de melhorias e testando-as, também tornam-se, por assim dizer, cientistas.

PRINCÍPIOS A SEREM RESPEITADOS. Ainda na idéia de tentar algo novo, de destacar-se da massa de treinadores formados todos os anos, há uma limitação a essas possibilidades pelos princípios básicos do treinamento esportivo, sendo os principais deles (a quantidade irá depender do autor escolhido, mas estes são constantes em quase todos): sobrecarga, especificidade, reversibilidade, individualidade biológica e variação de estímulo. A mensagem aqui é que um treinador pode inventar o que quiser (ou quase!), desde que não desrespeite estes princípios básicos, ao menos até que alguém os prove errados.

O princípio da sobrecarga, por exemplo, diz que o corpo tem que ser constantemente submetido a cargas maiores (dado o repouso adequado), para que o processo de adaptação não fique estagnado. Este é o princípio que irá tratar das questões de volume, intensidade e frequência de treinamento. O princípio da especificidade diz que o corpo se adapta àquilo para o qual é treinado. Apesar de existir algum grau de "efeito cruzado", se treina um corredor usando corrida e um nadador com natação.

Da mesma forma exercícios de força e explosão são usados para esportes de velocidade e exercícios de resistência para esportes de longa duração, numa visão simplista. O princípio da reversibilidade é fácil de entender, e simplesmente diz que o organismo possui a tendência de voltar ao seu estado original. Ou seja, pare de treinar e seu corpo irá perder as adaptações adquiridas.

O princípio da individualidade biológica também é auto-explicativo: cada pessoa é única e deve ser tratada como tal, e o que funciona para um corredor pode simplesmente não funcionar para outro, por mais que eles se pareçam. Por último, o princípio da variação de estímulos diz que o corpo precisa constantemente ser desafiado de novas formas, novamente para se evitar estagnação de performance durante o treinamento. Este princípio pode ser encarado tanto de maneira mais abrangente, falando por exemplo na prática de outros esportes ao invés de repouso absoluto, como de forma mais específica, através da variação de ritmos em uma sessão de corrida.

AS SÉRIES PREFERIDAS POR CADA UM. Este último princípio, o da variação de estímulos, é onde parece haver maior espaço para a tal diferença de um treinador para outro, especialmente quando se fala na variação entre as sessões de treino. Treinadores diferentes terão suas séries preferidas, como por ritmos mais fortes com uma pausa maior ou ritmos mais lentos com pausas menores, enquanto outros usarão um pouco de tudo. No entanto, na minha opinião é necessário que independente da escolha do tipo de séries, haja consistência entre elas.

Um corredor que faça hoje 15 x 400 m em 1:30 com 1 minuto de intervalo não está apto, ou não precisa, pular de série daqui uma semana ou daqui a um mês. O corredor precisa repetir a série, entendê-la, aprender a utilizar sua energia ao longo de todas as repetições. E mesmo quando ele aprender, ainda pode repetir a série, talvez um pouco mais forte, talvez no mesmo ritmo, da mesma forma como se continua fazendo rodagens de 10 km a 5 min/km durante anos.

Pense em musculação para fazer um paralelo: por quanto tempo se repetem as mesmas séries e exercícios até que se troque de treino? O organismo não se adapta do dia para a noite, e se uma planilha passa semanalmente de séries de 200 m para 400 m, 800 m, 1 km e assim por diante, sem mudar de ritmo, é porque ou estava muito fraca no início ou muito forte no final. A progressão de ritmos ou distâncias com o treino intervalado é um trabalho que leva uma temporada inteira para ocorrer.

Quando se fala em trabalhos mais leves, é possível este tipo de mudança de distâncias de semana para semana, simplesmente como uma forma de mudar a rotina: para alguém que corre 10 km em 40 minutos pouca diferença vai fazer se em uma semana a série for 10 x 600 m e na seguinte 8 x 800 m em um ritmo de 1:45 / 400 m, ambas com 20 segundos de pausa. Não é um trabalho forte, apenas uma leve puxada no ritmo de rodagem, e realmente pouco deve importar se uma série for utilizada ou a outra.

Mas a questão se complica quando se está tentando criar um novo ritmo de corrida, partindo de repetições curtas e gradualmente aumentando suas distâncias até que se chegue em séries que durem oito, quinze minutos, ou praticamente uma rodagem curta. É necessário tempo para que isto ocorra, e o que pode acontecer é que numa tentativa de deixar o treino o mais diversificado possível, o treinador acabe perdendo a essência da estrutura de suas sessões, privando o corredor de aprender com as sessões anteriores, e enfim, atingir seu pleno potencial.

A forma ideal de treinamento em corrida está à nossa volta, se prestarmos atenção, Entendendo-se que o ideal não é um ponto específico, e sim uma faixa em que existem diversos caminhos para o mesmo destino. Existem certos preceitos que não podem ser quebrados, regras que devem ser seguidas, e no mais existe uma quantidade imensa de exemplos que deram certo e e outros que deram errado para iluminar o caminho de quem vem atrás. Seguir modelos de sucesso não é demérito, desde que adaptando-os à situação encontrada e - mais importante - modificando-os conforme eles dão certo ou não.

FONTE: REVISTA CONTRA RELOGIO

18 de julho de 2011

Musculação e Caminhada fortes aliados

Não basta apenas caminhar

Em um estudo realizado com adolescentes obesos divididos em dois grupos, o primeiro que praticou somente caminhada numa intensidade de 70 a 80% da frequência cardíaca máxima e o segundo que praticou caminhada na mesma intensidade e musculação, mostrou que ao combinar o trabalho aeróbio junto com a musculação é mais eficaz para a aquisição de uma boa qualidade de vida. Os adolescentes do segundo grupo apresentaram alterações nos valores de insulina, na resistência insulínica, nos triglicerídeos e mudanças na composição corporal (aumento da circunferência de perna, diminuição da circunferência de abdômen e aumento da massa magra). Sendo assim, praticar as duas modalidades é uma boa atitude para combater a obesidade e melhorar a qualidade de vida.

Referências MAURINO JÚNIOR, D; ALTERAÇÕES ANTROPOMÉTRICAS E METABÓLICAS EM ADOLESCENTES OBESOS APÓS TREINAMENTO AERÓBIO E AERÓBIO ASSOCIADO A PESOS LIVRES. Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, 2007.

Emagreça também na Musculação Obesidade Dificuldades de um Obeso fonte: Blog do Professor Serginho.

13 de julho de 2011

Excesso de treino físico oferece riscos à saúde

Overtraining resulta do exagero de exercícios e período de recuperação inadequado. ornal Cidade.com.br

Queda de desempenho ou rendimento durante o treino, diminuição no apetite, aumento da incidência de lesões, insônia e cansaço podem ser consequências de overtraining, resultado do desequilíbrio físico e mental ocasionado pelo excesso de atividade física associado ao tempo de repouso inadequado. O educador físico e personal trainer Victor Costa Nogueira, da academia Espaço Fit, explica que o overtraining sempre foi mais comum entre atletas que se submetiam a treinos intensos para aprimorar o rendimento dentro de competições, mas que a sua ocorrência tem sido cada vez mais frequente dentro das academias. "Esse excesso de treino físico, junto com uma recuperação inadequada, acaba sendo o resultado obtido por aqueles que buscam a perfeição do corpo em um curto espaço de tempo. Impacientes para aguarda r as respostas do corpo, acabam exagerando na carga e intensidade dos exercícios", diz Victor. De acordo com o educador físico, é preciso estar sempre atento para os sinais que o organismo apresenta durante e após o treino, assim como adotar um programa adequado para cada condicionamento físico, com aumento gradual de carga e intensidade para cada tipo de exercício. Professora treina quatro vezes por semana Aluna assídua há dois anos, a professora Juliana Marchesi Profeta, 38 anos, frequenta a academia pelo menos quatro vezes por semana e ainda gosta de caminhar com o marido nos finais de semana. Segundo ela, o treino físico quase diário representa um momento em que ela se sente muito bem, mas que se mantém atenta para nunca exagerar na dose com os exercícios. "A primeira dica para manter uma rotina saudável na academia é procurar orientação de um profissional de educação física. No meu caso, ele recomendou uma hora de treino diário, alternando exercícios aeróbicos e de musculação tudo com intensidade e cargas compatíveis com os meus limites". Outra recomendação que a professora segue à risca é o período necessário para o descanso de sua musculatura. Manter a alimentação correta também a ajuda a dar melhor disposição para malhar no dia seguinte. "Não há um dia em que sinto preguiça. Mas preciso me manter disciplinada. Gosto tanto de me exercitar que se deixar eu faço além do necessário para o meu corpo", reconhece. Dicas Para Malhar Bem :: O overtraining, ou o excesso de excercícios, é o resultado de treino com exagero de carga e intensidade associado ao tempo inadequado de recuperação. :: Excessos podem ocorrer quando há uma busca imediata, e sem orientação, em obter a perfeição do corpo, como músculos desenvovidos, no caso dos homens, ou o emagrecimento, no caos das mulheres. :: Observar o próprio comportamento durante e após o treino pode ajudar a detectar casos de overtraining. Alterações no desempenho físico na academia, falta de estímulo para treinar, sensações de fraqueza durante e após o treino e aumento do caso de lesões estão entre os sintomas. :: Também são outros sintomas a perda de apetite, aumento da frequência cardíaca, redução exagerada de peso, diminuição da imunidade do organismo com o aumento do risco de infecções, gripes e resfriados e até depressão, em casos mais acentuados. :: O primeiro passo para evitar o overtraining é procurar orientação de um educador físico. Somente ele pode indicar a modalidade esportiva ou o programa de treinamento adequado para as suas características, objetivos e condicionamento físico. :: Iniciantes na academia devem começar de forma mais moderada, em treinos com duração média de uma a uma hora e meia por dia e até três vezes por semana. :: Cada programa deve ter a sua intensidade e o uso de cargas elevado gradualmente e sempre compatível com a superação dos limites de cada aluno. :: Além do tempo médio de duração, é preciso respeitar o tempo mínimo de descanso do corpo, que deve ser de 24 horas. :: Manter uma boa qualidade do sono é outro fator que reflete na qualidade dos exercícios. Oito horas é o período recomendado. :: Hidratação e boa alimentação também ajudam a manter uma rotina mais saudável. Por Maria Fernanda Rodrigues

fonte: portal da educação fisica.

11 de julho de 2011

10 erros comuns antes e durante uma prova

Já corri dezenas de maratonas e meias, mais de uma centena de provas com menor distância, além de algumas ultras, de 50 a 89 km. Por isso, me considero bastante experiente, já tendo presenciado situações das mais diversas nas corridas, entre elas muitos erros de corredores, especialmente os mais novatos, mas também de gente bastante “rodada”. Com o intuito de ajudar os leitores para que problemas sejam os menores possíveis durante as competições (e até em treinos), apresento, a seguir, uma lista de 10 situações que devem ser evitadas ou devidamente corrigidas, nos dias que antecedem uma prova e no próprio dia, assim como outras 10 no transcorrer da competição. Mas deve haver outras atitudes que corredores igualmente experientes possam e queiram destacar e por essa razão a revista fica, desde já, aberta a observações dos leitores nesse sentido, e que se prontifiquem a enviá-las (por email) para a CR.

1) NÃO PROCURAR SE INFORMAR SOBRE A CORRIDA. Ao contrário de anos atrás, quando se ia para uma prova sem muitas informações, e as surpresas aconteciam, atualmente o corredor tem facilidade para saber sobre os eventos, através de publicações e pelos inúmeros sites voltados ao segmento. A CR procura cumprir esse papel e está sempre disponível para esclarecer dúvidas sobre provas não apenas no Brasil, como também do exterior.

2) NÃO DESCANSAR O SUFICIENTE NA SEMANA. Apesar de existir toda uma teoria sobre treinamento, envolvendo várias fases de preparação, na prática sabe-se que a maioria dos corredores não realiza um planejamento de médio e longo prazo, com exceção, talvez, quando se tem em vista uma maratona ou um evento semelhante. Dessa forma, se a prova é de 10 km ou uma meia-maratona, o que se faz é realizar treinos mais rápidos e mais curtos ou um pouco mais longos e não tão fortes, para essas duas situações citadas como exemplo. Não é nada "científica" tal preparação, mas é corriqueira, porque acaba funcionando de alguma forma. Só que muitos costumam manter ou até intensificar os treinos na semana da prova, para não perder condicionamento, o que geralmente é um erro, pois se vai chegar na competição não devidamente descansado. Uma regra que os mais experientes logo constatam é a seguinte: treinos excelentes durante a semana, prova ruim no fim de semana. Portanto, para a próxima competição, opte por fazer a última semana leve, mesmo porque está provado que não se perde condicionamento em alguns poucos dias de descanso.

3) FAZER UM CAFÉ DA MANHÃ DIFERENTE DO HABITUAL. Esta recomendação está em todos os lugares e já é um lugar comum. Mas ao contrário de outras que vem sendo contestadas ou colocadas em dúvida (pela Contra-Relógio), como a necessidade de alongamento imediatamente antes de começar a correr ou a recomendação para se beber um copo d´água a cada 20 minutos, esta continua valendo e deve ser seguida, para que não se tenha surpresa antes da largada ou durante a prova. Com o agravante que banheiros costumam estar sempre cheios na área da concentração e raramente são encontrados no percurso...

4) USAR ROUPA OU TÊNIS NOVO. Outro alerta que se lê em todos os sites, revistas etc, mas curiosamente não costuma ser levado em conta por grande parte dos corredores, seja porque o desejo de estrear algo novo bate mais forte, ou porque não se considera tal recomendação como muito importante. É verdade que hoje em dia a vestimenta para a prática da corrida é algo especializado para dar o maior conforto possível ao esportista, assim como os tênis parecem que já vem "pré-amaciados", tal a qualidade que apresentam. Mas, mesmo assim, não vale a pena correr o risco de sofrer um incômodo durante a prova, por conta da roupa ou do calçado, recomendação válida especialmente para as mais longas, onde o problema tem mais chance de aparecer.

5) IR PARA A PROVA, COM POUCA ANTECEDÊNCIA E NÃO SABENDO PRECISAMENTE O LOCAL. Em várias cidades os participantes já conhecem bem onde as corridas costumam acontecer, mas não se pode esquecer que mudanças de trânsito, até por conta do evento, são sempre possíveis de ocorrer, daí este alerta, que merece especial atenção quando se trata de provas em outras cidades. Só quem já chegou atrasado para uma largada sabe o quanto é desagradável. Efetivamente, não é uma experiência que valha a pena passar.

6) NÃO PASSAR VASELINA. OUTRA RECOMENDAÇÃO CONHECIDA E MUITAS VEZES ESQUECIDA. Ela é indicada notadamente para os dias mais frios, para os corredores mais pesados e quando da participação em percursos longos. Além dos mamilos, sugere-se passar vaselina também entre coxas e na parte genital. Alguns gostam de usar o produto nos pés, igualmente para evitar assaduras, mas é necessário atenção para não exagerar, para que os pés não fiquem "dançando" na meia/tênis.

7) ALONGAR POR MUITO TEMPO. Este hábito já está arraigado entre inúmeros corredores, ainda mais que várias são as provas que fazem uma seção de alongamento pouco antes do tiro de largada. Como a revista mostrou em edições anteriores, esse "puxa-estica" imediatamente antes de começar a correr não traz qualquer ajuda (para evitar lesões ou para correr melhor) e pode até prejudicar a performance. O indicado é que se faça um simples aquecimento, através de trote, ou que se comece sem forçar, para ir acostumando a musculatura.

8) FICAR BEBENDO BASTANTE LÍQUIDO ANTES DA LARGADA. Da mesma forma que os alongamentos antes do começo de uma corrida, a falta do que fazer leva muita gente a ocupar o tempo ingerindo líquidos, para começar a prova "bem hidratado". O problema é que as pessoas exageram, e o resultado é a necessidade de parar no percurso, mesmo que a distância seja de apenas 10 km, para urinar. Antigamente acontecia de algumas corridas não garantirem um bom abastecimento durante o trajeto, mas agora o que se vê é até o contrário, com inúmeros postos de água e isotônico, daí não ter muito sentido essa preocupação com a hidratação prévia.

9) ESQUECER DE AMARRAR FIRME O TÊNIS. Naturalmente que todo mundo sabe da importância de amarrar bem o tênis, ainda mais que se precisa prender o chip. Acontece que mesmo quando essa operação é feita com cuidado, os cadarços podem se soltar durante a competição, atrapalhando o corredor e o fazendo perder algum tempo. Isto acontece especialmente quando está chovendo ou quando se transpira muito (ou se joga bastante água no corpo), fazendo com que os cadarços se amoleçam e soltem. A solução é muito simples: basta dar um nó no cadarço, após o laço. Também existe um dispositivo para prender firme o laço, enquanto alguns preferem colocar para dentro do tênis os cadarços.

10) SE POSICIONAR O MAIS NA FRENTE POSSÍVEL. É lógico que todo mundo quer sair perto da linha de largada, para não perder tempo no momento em que o congestionamento é maior, como acontece cada vez mais em nossas corridas, especialmente as nas grandes cidades. Só que esse empenho para se posicionar na frente acaba sendo pouco producente e até perigoso, a não ser que você seja efetivamente um corredor rápido. O tempo que se perde nas largadas costuma ser inexpressivo e, além disso, as provas costumam considerar os tempos líquidos, contados apenas a partir do momento em que a pessoa passa pelo tapete da largada. E a saída entre os mais rápidos, pode acarretar uma queda e muito provavelmente alguns xingamentos ou empurrões, por estar atrapalhando os demais.

DURANTE

1) COMEÇAR A PROVA MUITO FORTE. Este aspecto por vezes está relacionado ao 10º quesito da primeira parte da matéria, ou seja, muita gente larga em ritmo acelerado por ter se posicionado na frente e, com medo de ser atropelado, faz os primeiros metros "voando", mas logo cansa. Mesmo para quem corre em bom ritmo, mas não é um atleta de elite, o recomendável é sair sem forçar demais, achando sua velocidade ideal logo depois e até guardando um pouco para a parte final da competição, para uma chegada triunfante.

2) ESTABELECER UM DETERMINADO RITMO RÍGIDO. Conversa comum antes de largadas é sobre o ritmo que cada um pretende fazer. É algo até razoável tal previsão ou aspiração, mas ela precisa ser devidamente considerada, para não acabar prejudicando o resultado final do corredor, para mais ou para menos. Vamos explicar! Ao se entrar numa prova com o objetivo de fazê-la em tantos minutos por quilômetro, checando no relógio cada passagem de km, acaba se ficando escravo do ritmo, mas pode-se estar num dia ruim (cansado por alguma razão) ou a prova não estar oferecendo boas condições pelo percurso ruim ou alta temperatura. Dessa forma, não será possível cumprir o ritmo almejado e assim deve-se encarar a situação, correndo-se na velocidade "possível" naquele dia. O contrário também acontece, ou seja, começa-se a prova em determinado ritmo, mas se constata que está sobrando energia (pelas razões inversas anteriormente apresentadas) e então é o caso de esquecer o tempo previsto (e as recomendações do treinador) e correr como o corpo está aceitando e pedindo no momento, quem sabe até para conseguir o recorde pessoal na distância.

3) ERROS AO PEGAR E TOMAR ÁGUA. A questão do abastecimento parece algo simples e efetivamente é, mas os iniciantes por vezes se atrapalham. A começar pela procura logo da primeira bancada de água, sempre a mais congestionada, quando normalmente muitas outras estão pela frente. E depois de pegar o copo a recomendação é se afastar do local, para facilitar para os outros e não se chocar com os mais (ou tão) afoitos. Outra recomendação é quanto à forma de beber a água do copo. Muitos ainda abrem completamente o lacre e ao tentarem beber, além de desperdiçarem boa parte, acabam se engasgando. O correto é fazer um furo na tampa, com o dedo, e ir tomando de golinhos. E nem precisa tomar tudo, podendo o restante ser jogado na cabeça, para refrescar.

4) FICAR CORRENDO EM ZIGUE-ZAGUE. Esta recomendação é óbvia, uma vez que qualquer pessoa sabe que o mais lógico é o corredor não sair de seu caminho, desviando para um lado ou outro, porque acaba cortando a frente dos outros, com risco de quedas, além de prejudicar seu próprio rendimento, uma vez que acabará fazendo uma distância superior à aferida pelo evento. Apesar disso, alguns fazem essa "operação", quando da proximidade de postos de abastecimento, ou para conversar com um amigo, ou para ser fotografado, ou para sair na TV...

5) NÃO PROCURAR TANGENCIAR AS CURVAS. Aqui a questão é técnica e se resume a alertar para que a pessoa corra a distância efetivamente medida, resultado de uma aferição feita por pessoal gabaritado e que realiza o melhor tangenciamento possível das curvas, com o objetivo de procurar encontrar a menor distância. Ou seja, quem corre certo, completa o mesmo trajeto do medidor, enquanto os outros fazem alguns metros mais.

6) LEVAR GEL PARA UMA PROVA DE 10 KM. Citamos o gel de carboidrato, mas pode ser um outro suplemento qualquer. Efetivamente em eventos de curta distância não é necessária qualquer suplementação, para repor a energia perdida, bastando água e eventualmente o isotônico fornecido pela organização. Mesmo porque a absorção por parte do organismo demora algum tempo, daí tal ingestão não fazer qualquer diferença.

7) NÃO PARAR OU REDUZIR AO SENTIR MAL ESTAR. Correr significa se esforçar para vencer determinada distância e mesmo que não se trate de uma pessoa competitiva, algum empenho sempre será necessário. Isso poderá significar algum sofrimento durante a competição, mas deve-se separar bem o que são dores musculares ou o cansaço natural, de um mal estar repentino, como tontura, dor no peito, vontade de vomitar. Nestes casos, não se deve titubear: é parar e ir caminhando, ou pelo menos reduzir o ritmo. Se tudo voltar ao normal, a corrida continua, caso contrário procurar ajuda médica o quanto antes.

8) NÃO RELAXAR OMBROS E BRAÇOS. Pode parecer bobagem esta recomendação, na medida em que o que manda numa corrida são as pernas (e os pulmões). Mas correr muito tenso é prejudicial para o rendimento do atleta, daí se indicar que de tempos em tempos o corredor procure dar uma relaxada nos ombros e braços, e também não fique olhando fixo para frente, mas aproveitando para trocar idéias com alguém ao lado, vendo a paisagem, brincando com a platéia (quando existe...).

9) ALONGAR QUANDO SURGEM CÂIBRAS. O tema não tem unanimidade, até pelo contrário, com muita gente recomendando que se alongue quando as câibras aparecerem durante uma competição. Mas fisiologistas e fisioterapeutas comentam que tal atitude nada ou pouco ajuda, sendo mais producente simplesmente procurar caminhar até as contrações pararem ou diminuírem. Melhor ainda se a pessoa conseguir aplicar gelo no local.

10) ACABAR A PROVA, PARAR E ALONGAR. Assim como antes de começar a correr se sugere um prévio aquecimento, para depois também se indica um desaquecimento, que pode se dar através de caminhada ou mesmo um trote. Nada de parar imediatamente e começar a alongar. Esta atitude é perigosa para o sistema cardiorrespiratório porque o coração, que vinha trabalhando em ritmo acelerado, não muda automaticamente de ritmo ao se terminar a prova e, dessa forma, acaba bombeando mais sangue do que o corpo passa a necessitar. E alongar com o corpo muito quente pode levar a um esticamento exagerado das fibras musculares, com risco até de rompimento. Portanto, deixe o alongamento para depois de caminhar por uns tempos e se hidratar.