Páginas

30 de julho de 2011

Cãibras: não permita que as dores prejudiquem os seus treinamentos

Especialistas orientam formas para se evitar o problema, que pode estar relacionado a má alimentação, desidratação e preparação física inadequada

No meio do treino ou da prova, surgem contrações num determinado músculo, que causam fortes dores obrigando o corredor a interromper a atividade física. As cãibras são muito comuns para quem pratica esportes e podem ocorrer devido a diversos fatores: má alimentação, desidratação, preparação física inadequada, problemas de circulação e por aí vai. Embora não se caracterize necessariamente como uma lesão, o problema é um incômodo e tanto para quem gosta de se exercitar.

- A cãibra é um espasmo muscular involuntário, onde o músculo se contrai e não consegue relaxar sozinho. Baixa de cálcio e potássio na circulação, desidratação e acumulo de ácido lático por excesso de esforço são algumas das causas do problema – diz o treinador Manuel Lago.

Para evitar as cãibras

Nem sempre as dores são provocadas durante a atividade física e, em alguns momentos, a pessoa pode ter cãibras dormindo. Segundo o treinador, isso pode acontecer por conta de problemas na circulação sanguínea, enquanto o acúmulo de ácido lático está mais relacionado à atividade física. Um cardápio bem trabalhado, entretanto, pode ser uma boa forma de se evitar o problema, diz a nutricionista Cristiane Perroni.

- Castanha-do-pará, nozes, farinha de linhaça e frutas desidratadas, como damasco, melhoram a parte circulatória e podem ajudar. Já o excesso de ácido lático é mais ligado à atividade física e não tem tanta relação com a alimentação, embora alimentos ricos em potássio, como água de coco e banana, podem ser indicados nesse caso. Mas a má atividade física tem muita influência - diz a nutricionista Cristiane Perroni. Além da banana e água de coco, alimentos como espinafre, couve, brócolis, feijão, lentilha e soja também podem ser indicados para evitar o excesso de ácido lático.

Além da questão da nutrição, cuidados durante a prática da atividade física também são fortes agentes na luta contra as cãibras, que estão associadas também a treinos inadequados. A maioria dos especialistas, por exemplo, dize que é importante não parar abruptamente após o treino e seguir caminhando por um pequeno intervalo de tempo. Isso faz com que o ácido lático seja liberado e não cause as dores.

- Ter um treinamento adequado, estar bem condicionado, hidratado e alimentado, além dos alongamentos, evitam as cãibras. Tanto é que, quem tem pouca flexibilidade, costuma ter mais cãibras do que uma pessoa bem alongada - conclui Manuel, que diz que as cãibras não atrapalham o planejamento de treinos e que o corredor não precisa ficar no estaleiro por conta do problema.

fonte: Globo Esporte

29 de julho de 2011

Taça Paraíba Sub 18 terá seis equipes

Definido. A Taça Paraíba Sub 18 terá seis equipes, três em cada grupo. O campeão vai representar o Estato nas disputas da Copa São Paulo de Juniores, no início do próximo ano. A competição que conta com Treze, Campinense e Queimadense (grupo do brejo), Santos, Flamengo e CSP (litoral) começa no próximo dia 8, com duas partidas: Treze x Campinense; CSP x Santos. Veja a tabela completa

28 de julho de 2011

Mulheres e Homens na Corrida

Diferenças entre Mulheres e Homens

Não podemos comparar o desempenho das Mulheres com os Homens em uma corrida, pois elas apresentam alguns fatores que não permitem alcançar os mesmos resultados. São eles: - menor débito cardíaco, aproximadamente 10% a menos, isso prejudica a oxigenação dos músculos. - menor quantidade de hemoglobina, 10% a menos, retardando o transporte de oxigênio (quando comparado com os homens) para os músculos. - menor quantidade de massa muscular, cerca de 30% de diferença, acarreta menor desenvolvimento de força. - maior massa gorda, 10% a maior, proporcionado maior sobrecarga durante a corrida.

Referências EVANGELISTA, A. L. Treinamento de corrida de rua – uma abordagem fisiológica e metodológica, Phorte Editora, São Paulo 2010.

Malhar o corpo todo Emagrecimento após a Gravidez Alongamento e Caminhada

fonte: blog do serginho

26 de julho de 2011

2º Circuito de Corridas Farmácias Pague Menos

A Pague Menos deu a largada: estão abertas as inscrições para a Corrida em João Pessoa, evento que faz parte do 2º Circuito de Corridas Farmácias Pague Menos. Em Fortaleza, a corrida foi um sucesso , e agora chegou a vez dos paraibanos aceitarem este convite da vida.
As inscrições vão até o dia 21 de agosto ou até as vagas acabarem, e podem ser feitas pela Internet ou em qualquer Pague Menos de João Pessoa. O valor das inscrições é de 25 reais (primeiro lote) e parte da renda será doada para a ABRAME – Associação Brasileira de Amiotrofia Espinhal.
Fonte: http://corrida.paguemenos.com.br/circuitodecorridas/jp/index.php (acesso em 14/06/2011)

24 de julho de 2011

AUTO ESPORTE CLUBE JUNIORES ESTA NAS SEMI FINAIS DO CAMPEONATO PARAIBANO

A equipe do auto esporte clube, comandada pelo Técnico Normando José, que agora carinhosamente recebeu o apelidio de El Louco Normando, por ele relembrar o ex-tecnico da seleção Uruguai o Argentino Loco Bielsa, vence a equipe do ABC pelo placar de 6 a 0, gols marcado pelo os atacantes: Junior Belém(2 Gols), Chino Pernambuco e Leandro recife, também marcaram o Zagueiro: Jailton, e o Volante: Darlan. O auto esporte terá como desafio, proximo sabado a equipe do santos que venceu o scorpions e também se classificou para as semi finais, ja a outra semi-final é entre a equipe do Botafogo e a equipe do Paulistano. A partida do auto esporte será realizada no estadio do Juracisão em João Pessoa-Pb no bairro de Madacarú a parti das 14hores e 00min. Por: Henrique Guedes

23 de julho de 2011

Melhorando com a corrida contínua, sem complicação

Muita gente, talvez a maioria, simplesmente corre todo ou quase todo dia, apenas variando o ritmo, a distância e o local, quando o fazem. Não há nada de errado nisso porque garante um bom condicionamento físico e até uma evolução nos tempos. Ou seja, não é preciso complicar para correr bem. Aos que quiserem experimentar o treinamento apenas com a corrida contínua, oferecemos uma planilha bem objetiva e gostosa de cumprir.

Os corredores de longas distâncias realizam seus treinos utilizando diferentes métodos de preparação e dentre eles, temos as corridas contínuas e suas variações, como o intervalado em seus distintos aspectos.

Neste artigo, vamos abordar as possibilidades do corredor utilizar apenas o método de corrida contínua, com suas variações de ritmo e duração, visando melhorar o seu condicionamento e obter novos resultados competitivos, sem que o mesmo necessite de ir para a pista de atletismo para realizar trabalhos intervalados.

É notório que a maioria dos corredores não gosta muito de treinar na pista de atletismo, preferindo a rua, parques e estradas. Mas treinar na pista é mesmo necessário? Talvez não seja tão necessário este tipo de treinamento, principalmente para aqueles que correm em busca de qualidade de vida e, mesmo que tenham interesse em melhorar as marcas pessoais, não desejam encarar os treinos com extrema dedicação.

É no contexto desses corredores de rua que propomos aos mesmos realizarem seus treinamentos longe da monotonia das infindáveis voltas de 400 metros, utilizando apenas as possibilidades do método de corrida contínua e suas variações.

O método contínuo, como o nome indica, significa a realização de corridas ininterruptas, que podem ser realizadas em bosques, parques, estradas ou mesmo na rua (tomando-se as devidas precauções para evitar situações de risco).

TRÊS OPÇÕES DE CORRIDA CONTÍNUA. Pelo método contínuo, o corredor poderá realizar as seguintes variações:

•CORRIDA CONTÍNUA EM RITMO ESTÁVEL: nesta variante, o corredor realiza o exercício em um ritmo constante, sem mudança de cadência, em intensidade que poderá ir do leve ao confortável e do moderado ao forte. A duração desse trabalho varia desde 30 minutos a 2 horas, a depender do condicionamento do corredor e de seu objetivo em termos de participação de uma prova curta ou mais longa. E conforme a intensidade e a duração utilizadas, tem-se resultados diferentes para o condicionamento. Exemplo: 40 minutos leve = recuperação ativa; 20 minutos forte = tolerância ao esforço; 1h30 confortável / moderado = resistência de base / maratona.

•CORRIDA CONTÍNUA EM RITMO VARIADO: aqui o corredor irá alternar a velocidade do deslocamento, ora forte, ora fraco. As distâncias percorridas, ou a duração de cada estímulo, podem sofrer variações. Assim, um corredor poderá optar por realizar estímulos (acelerações) durante 1 minuto e recuperar durante 2 minutos (trote); ou percorrer 2000-1600-1200-800-400m em ritmo acelerado, intercalando (respectivamente) trotes de 800-800-400-200m para recuperação. Enfim, muitas combinações podem ser realizadas e o corredor é livre para determinar a velocidade e a distância a ser percorrida. Este método também é conhecido como fartlek.

•CORRIDA CONTÍNUA EM RITMO PROGRESSIVO: este tipo de treinamento exige um pouco mais de condicionamento do corredor, pois o mesmo irá partir de um ritmo lento / confortável para um confortável / moderado e deste para um moderado / forte, finalizando com ritmo forte. O objetivo é melhorar a capacidade do corredor em concluir competições com as suas máximas possibilidades de mobilização de energia, trabalhando a resistência específica para competição. Exemplo: 3 km lento + 3 km confortável + 2 km moderado + 1 km forte, finalizando com 3 km lento, para recuperação.

fonte: revista contra relogio

Veja a planilha

22 de julho de 2011

Fórmula mágica de treinamento? Não sonhe, porque ela não existe!

Corredores de todos os níveis estão se preparando para alguma prova neste exato momento, como os mais de 2 mil que farão a Maratona de Porto Alegre, dia 22 deste mês. Possivelmente teremos então cerca de 2 mil planilhas cumpridas e postas à prova. Qual delas irá se sair melhor?

No meio de tantas possibilidades, há de haver treinos e periodizações melhores e piores, que podem estar sendo aplicados ou não para os corredores apropriados. Este ponto é importante, pois também é necessário que se reconheça que pessoas diferentes podem exigir métodos e tipos de trabalhos diferentes, e igualmente, uma periodização muito bem feita, de acordo com todos os preceitos e princípios do treinamento físico, pode não ser adequada para um determinado corredor, por estar acima ou abaixo de seu nível de condicionamento, resultando em lesões ou sub-aproveitamento da capacidade do atleta. Ao se remover este problema da equação, e falando apenas em planilhas que estão adequadas aos corredores a que servirão, continuamos às voltas com a pergunta chave: existe fórmula mágica para treinamento?

A resposta depende do conceito de fórmula mágica. Se for uma planilha única, superior a todas as outras, que irá levar um corredor ao melhor resultado possível, só se pode afirmar que não. Ninguém sabe dizer ao certo se talvez duas semanas atrás você tivesse corrido 30 ou 33 km, ao invés de 31, sua performance na maratona teria sido melhor ou pior do que foi. Por outro lado, se ampliarmos um pouco o horizonte, felizmente já sabemos que algumas coisas são melhores que outras, ou melhor ainda, "certas" ou "erradas", o que pode ser encarado como uma fórmula pelos mais otimistas.

Talvez mais importante do que saber exatamente o que fazer (de volta a discussão sobre fazer o longo de 30, 32 ou 34 km), saber o que não fazer é o que faz a diferença. Ainda no exemplo anterior, um longo máximo de 25 km ou então de 45 km não são uma boa idéia, e a partir da noção do que é errado, tanto para um lado quanto para o outro, se chega naquela faixa nebulosa do que é adequado.

"MÉTODO" DE TENTATIVA E ERRO. Mas como saber o que não fazer, já que estamos começando por este ponto? Existem duas possibilidades, com resultados semelhantes, mas com caminhos bem diferentes. Uma alternativa é simplesmente tentar a sorte, no melhor sistema de tentativa e erro. A sequência de tropeços irá eliminando as formas "erradas" de se treinar e irá por fim culminar em um sistema de treinamento ideal ou próximo disso. Dado que treinadores podem ter a seu dispor tempo e "cobaias" de sobra para tal, não é de todo surpreendente que alguns realmente optem por este caminho, infelizmente nem ao menos aprendendo com seus erros e continuando a repeti-los sistematicamente.

Corredores, entretanto, possuem muito menos possibilidades de erro, e entrar numa canoa furada pode custar uma temporada inteira de treinos disperdiçados ou até mais do que isso. Para escapar dessa situação, a outra alternativa, por sinal muito mais segura, é simplesmente se debruçar sobre os relatos, planilhas e histórias de corredores e treinadores do passado e do presente, e analisar onde estão seus erros, acertos e a partir disso criar um modelo que pareça ser o ideal. É claro que a partir deste ponto se entra no mesmo sistema de tentativa e erro da primeira alternativa, mas se começa no jogo em um estágio muito mais avançado, em que as probabilidades de erros grosseiros são mais limitadas.

Neste cenário, treinadores enfrentam um problema. Imagine-se tentando escrever um trabalho sobre algum tema. Você busca por informações na internet, livros etc. Após ler sobre o assunto é comum ocorrer que o seu trabalho fique inevitavelmente parecido com outro semelhante, que você acabou de ler. Treinadores enfrentam a mesma situação: após aprender com os grandes técnicos do passado e do presente, entender o que alguns ícones da corrida fizeram de certo e de errado, como fugir de uma simples cópia e criar um modelo realmente original? Mesmo que o trabalho final fique mais ou menos parecido com o de quem julgamos ter uma visão próxima do ideal, isso não necessariamente é ruim. Se um sistema existe, e comprovadamente dá certo, qual o problema de adaptá-lo à nossa realidade, fazendo pequenos ajustes, mas mantendo a base original?

TREINADORES X CIENTISTAS. Tentando fugir deste plágio involuntário, a saída encontrada passa a ser a tentativa de inovação. Mas de onde vem a inovação no treinamento? Esta talvez seja o maior conflito entre os treinadores e os cientistas do esporte, pois existe um certo atrito por parte dos treinadores que muitas vezes sentem que os ditos cientistas não oferecem muito para melhorar o seu trabalho, muitas vezes se limitando a explicar o porquê do trabalho do treinador ao invés de lhe oferecer ferramentas para melhorá-lo e enfim "inovar".

Um exemplo clássico desta situação se deu no salto em altura, quando se acreditava que o salto "rolo" era o melhor método para passar sobre o sarrafo, e diversas teorias científicas sobre impulsão e mecânica se originaram de tal idéia, até que um atleta resolveu revolucionar a maneira de saltar, pulando de costas sobre o sarrafo. Hoje este é o padrão do salto em altura, e novamente existem inúmeras explicações de porquê esta é a melhor maneira de saltar, mas quase não há trabalhos propondo novas formas de salto.

Em vista disso, muitos treinadores possuem certo ressentimento em relação à ciência, remetendo àquela idéia clássica de alguém sentado atrás de tubos de ensaio dando palpites sobre um mundo que nunca viu de verdade. O que muitos treinadores falham em perceber é que eles mesmos foram treinados em universidades por "cientistas", leram e ainda lêem os livros escritos por eles, e que desde 1923, quando se realizaram os primeiros trabalhos medindo consumo de oxigênio durante a corrida, sempre que se fala em treino aeróbio, limiares, resistência, fadiga, lactato ou termos do gênero, há por trás disso alguns anos de esforço que alguém dedicou em seu trabalho de mestrado, doutorado etc. Alguns técnicos também falham em perceber que ao analisar os erros e acertos de planilhas e métodos de outros treinadores, desenvolvendo hipóteses de melhorias e testando-as, também tornam-se, por assim dizer, cientistas.

PRINCÍPIOS A SEREM RESPEITADOS. Ainda na idéia de tentar algo novo, de destacar-se da massa de treinadores formados todos os anos, há uma limitação a essas possibilidades pelos princípios básicos do treinamento esportivo, sendo os principais deles (a quantidade irá depender do autor escolhido, mas estes são constantes em quase todos): sobrecarga, especificidade, reversibilidade, individualidade biológica e variação de estímulo. A mensagem aqui é que um treinador pode inventar o que quiser (ou quase!), desde que não desrespeite estes princípios básicos, ao menos até que alguém os prove errados.

O princípio da sobrecarga, por exemplo, diz que o corpo tem que ser constantemente submetido a cargas maiores (dado o repouso adequado), para que o processo de adaptação não fique estagnado. Este é o princípio que irá tratar das questões de volume, intensidade e frequência de treinamento. O princípio da especificidade diz que o corpo se adapta àquilo para o qual é treinado. Apesar de existir algum grau de "efeito cruzado", se treina um corredor usando corrida e um nadador com natação.

Da mesma forma exercícios de força e explosão são usados para esportes de velocidade e exercícios de resistência para esportes de longa duração, numa visão simplista. O princípio da reversibilidade é fácil de entender, e simplesmente diz que o organismo possui a tendência de voltar ao seu estado original. Ou seja, pare de treinar e seu corpo irá perder as adaptações adquiridas.

O princípio da individualidade biológica também é auto-explicativo: cada pessoa é única e deve ser tratada como tal, e o que funciona para um corredor pode simplesmente não funcionar para outro, por mais que eles se pareçam. Por último, o princípio da variação de estímulos diz que o corpo precisa constantemente ser desafiado de novas formas, novamente para se evitar estagnação de performance durante o treinamento. Este princípio pode ser encarado tanto de maneira mais abrangente, falando por exemplo na prática de outros esportes ao invés de repouso absoluto, como de forma mais específica, através da variação de ritmos em uma sessão de corrida.

AS SÉRIES PREFERIDAS POR CADA UM. Este último princípio, o da variação de estímulos, é onde parece haver maior espaço para a tal diferença de um treinador para outro, especialmente quando se fala na variação entre as sessões de treino. Treinadores diferentes terão suas séries preferidas, como por ritmos mais fortes com uma pausa maior ou ritmos mais lentos com pausas menores, enquanto outros usarão um pouco de tudo. No entanto, na minha opinião é necessário que independente da escolha do tipo de séries, haja consistência entre elas.

Um corredor que faça hoje 15 x 400 m em 1:30 com 1 minuto de intervalo não está apto, ou não precisa, pular de série daqui uma semana ou daqui a um mês. O corredor precisa repetir a série, entendê-la, aprender a utilizar sua energia ao longo de todas as repetições. E mesmo quando ele aprender, ainda pode repetir a série, talvez um pouco mais forte, talvez no mesmo ritmo, da mesma forma como se continua fazendo rodagens de 10 km a 5 min/km durante anos.

Pense em musculação para fazer um paralelo: por quanto tempo se repetem as mesmas séries e exercícios até que se troque de treino? O organismo não se adapta do dia para a noite, e se uma planilha passa semanalmente de séries de 200 m para 400 m, 800 m, 1 km e assim por diante, sem mudar de ritmo, é porque ou estava muito fraca no início ou muito forte no final. A progressão de ritmos ou distâncias com o treino intervalado é um trabalho que leva uma temporada inteira para ocorrer.

Quando se fala em trabalhos mais leves, é possível este tipo de mudança de distâncias de semana para semana, simplesmente como uma forma de mudar a rotina: para alguém que corre 10 km em 40 minutos pouca diferença vai fazer se em uma semana a série for 10 x 600 m e na seguinte 8 x 800 m em um ritmo de 1:45 / 400 m, ambas com 20 segundos de pausa. Não é um trabalho forte, apenas uma leve puxada no ritmo de rodagem, e realmente pouco deve importar se uma série for utilizada ou a outra.

Mas a questão se complica quando se está tentando criar um novo ritmo de corrida, partindo de repetições curtas e gradualmente aumentando suas distâncias até que se chegue em séries que durem oito, quinze minutos, ou praticamente uma rodagem curta. É necessário tempo para que isto ocorra, e o que pode acontecer é que numa tentativa de deixar o treino o mais diversificado possível, o treinador acabe perdendo a essência da estrutura de suas sessões, privando o corredor de aprender com as sessões anteriores, e enfim, atingir seu pleno potencial.

A forma ideal de treinamento em corrida está à nossa volta, se prestarmos atenção, Entendendo-se que o ideal não é um ponto específico, e sim uma faixa em que existem diversos caminhos para o mesmo destino. Existem certos preceitos que não podem ser quebrados, regras que devem ser seguidas, e no mais existe uma quantidade imensa de exemplos que deram certo e e outros que deram errado para iluminar o caminho de quem vem atrás. Seguir modelos de sucesso não é demérito, desde que adaptando-os à situação encontrada e - mais importante - modificando-os conforme eles dão certo ou não.

FONTE: REVISTA CONTRA RELOGIO

18 de julho de 2011

Musculação e Caminhada fortes aliados

Não basta apenas caminhar

Em um estudo realizado com adolescentes obesos divididos em dois grupos, o primeiro que praticou somente caminhada numa intensidade de 70 a 80% da frequência cardíaca máxima e o segundo que praticou caminhada na mesma intensidade e musculação, mostrou que ao combinar o trabalho aeróbio junto com a musculação é mais eficaz para a aquisição de uma boa qualidade de vida. Os adolescentes do segundo grupo apresentaram alterações nos valores de insulina, na resistência insulínica, nos triglicerídeos e mudanças na composição corporal (aumento da circunferência de perna, diminuição da circunferência de abdômen e aumento da massa magra). Sendo assim, praticar as duas modalidades é uma boa atitude para combater a obesidade e melhorar a qualidade de vida.

Referências MAURINO JÚNIOR, D; ALTERAÇÕES ANTROPOMÉTRICAS E METABÓLICAS EM ADOLESCENTES OBESOS APÓS TREINAMENTO AERÓBIO E AERÓBIO ASSOCIADO A PESOS LIVRES. Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, 2007.

Emagreça também na Musculação Obesidade Dificuldades de um Obeso fonte: Blog do Professor Serginho.

13 de julho de 2011

Excesso de treino físico oferece riscos à saúde

Overtraining resulta do exagero de exercícios e período de recuperação inadequado. ornal Cidade.com.br

Queda de desempenho ou rendimento durante o treino, diminuição no apetite, aumento da incidência de lesões, insônia e cansaço podem ser consequências de overtraining, resultado do desequilíbrio físico e mental ocasionado pelo excesso de atividade física associado ao tempo de repouso inadequado. O educador físico e personal trainer Victor Costa Nogueira, da academia Espaço Fit, explica que o overtraining sempre foi mais comum entre atletas que se submetiam a treinos intensos para aprimorar o rendimento dentro de competições, mas que a sua ocorrência tem sido cada vez mais frequente dentro das academias. "Esse excesso de treino físico, junto com uma recuperação inadequada, acaba sendo o resultado obtido por aqueles que buscam a perfeição do corpo em um curto espaço de tempo. Impacientes para aguarda r as respostas do corpo, acabam exagerando na carga e intensidade dos exercícios", diz Victor. De acordo com o educador físico, é preciso estar sempre atento para os sinais que o organismo apresenta durante e após o treino, assim como adotar um programa adequado para cada condicionamento físico, com aumento gradual de carga e intensidade para cada tipo de exercício. Professora treina quatro vezes por semana Aluna assídua há dois anos, a professora Juliana Marchesi Profeta, 38 anos, frequenta a academia pelo menos quatro vezes por semana e ainda gosta de caminhar com o marido nos finais de semana. Segundo ela, o treino físico quase diário representa um momento em que ela se sente muito bem, mas que se mantém atenta para nunca exagerar na dose com os exercícios. "A primeira dica para manter uma rotina saudável na academia é procurar orientação de um profissional de educação física. No meu caso, ele recomendou uma hora de treino diário, alternando exercícios aeróbicos e de musculação tudo com intensidade e cargas compatíveis com os meus limites". Outra recomendação que a professora segue à risca é o período necessário para o descanso de sua musculatura. Manter a alimentação correta também a ajuda a dar melhor disposição para malhar no dia seguinte. "Não há um dia em que sinto preguiça. Mas preciso me manter disciplinada. Gosto tanto de me exercitar que se deixar eu faço além do necessário para o meu corpo", reconhece. Dicas Para Malhar Bem :: O overtraining, ou o excesso de excercícios, é o resultado de treino com exagero de carga e intensidade associado ao tempo inadequado de recuperação. :: Excessos podem ocorrer quando há uma busca imediata, e sem orientação, em obter a perfeição do corpo, como músculos desenvovidos, no caso dos homens, ou o emagrecimento, no caos das mulheres. :: Observar o próprio comportamento durante e após o treino pode ajudar a detectar casos de overtraining. Alterações no desempenho físico na academia, falta de estímulo para treinar, sensações de fraqueza durante e após o treino e aumento do caso de lesões estão entre os sintomas. :: Também são outros sintomas a perda de apetite, aumento da frequência cardíaca, redução exagerada de peso, diminuição da imunidade do organismo com o aumento do risco de infecções, gripes e resfriados e até depressão, em casos mais acentuados. :: O primeiro passo para evitar o overtraining é procurar orientação de um educador físico. Somente ele pode indicar a modalidade esportiva ou o programa de treinamento adequado para as suas características, objetivos e condicionamento físico. :: Iniciantes na academia devem começar de forma mais moderada, em treinos com duração média de uma a uma hora e meia por dia e até três vezes por semana. :: Cada programa deve ter a sua intensidade e o uso de cargas elevado gradualmente e sempre compatível com a superação dos limites de cada aluno. :: Além do tempo médio de duração, é preciso respeitar o tempo mínimo de descanso do corpo, que deve ser de 24 horas. :: Manter uma boa qualidade do sono é outro fator que reflete na qualidade dos exercícios. Oito horas é o período recomendado. :: Hidratação e boa alimentação também ajudam a manter uma rotina mais saudável. Por Maria Fernanda Rodrigues

fonte: portal da educação fisica.

11 de julho de 2011

10 erros comuns antes e durante uma prova

Já corri dezenas de maratonas e meias, mais de uma centena de provas com menor distância, além de algumas ultras, de 50 a 89 km. Por isso, me considero bastante experiente, já tendo presenciado situações das mais diversas nas corridas, entre elas muitos erros de corredores, especialmente os mais novatos, mas também de gente bastante “rodada”. Com o intuito de ajudar os leitores para que problemas sejam os menores possíveis durante as competições (e até em treinos), apresento, a seguir, uma lista de 10 situações que devem ser evitadas ou devidamente corrigidas, nos dias que antecedem uma prova e no próprio dia, assim como outras 10 no transcorrer da competição. Mas deve haver outras atitudes que corredores igualmente experientes possam e queiram destacar e por essa razão a revista fica, desde já, aberta a observações dos leitores nesse sentido, e que se prontifiquem a enviá-las (por email) para a CR.

1) NÃO PROCURAR SE INFORMAR SOBRE A CORRIDA. Ao contrário de anos atrás, quando se ia para uma prova sem muitas informações, e as surpresas aconteciam, atualmente o corredor tem facilidade para saber sobre os eventos, através de publicações e pelos inúmeros sites voltados ao segmento. A CR procura cumprir esse papel e está sempre disponível para esclarecer dúvidas sobre provas não apenas no Brasil, como também do exterior.

2) NÃO DESCANSAR O SUFICIENTE NA SEMANA. Apesar de existir toda uma teoria sobre treinamento, envolvendo várias fases de preparação, na prática sabe-se que a maioria dos corredores não realiza um planejamento de médio e longo prazo, com exceção, talvez, quando se tem em vista uma maratona ou um evento semelhante. Dessa forma, se a prova é de 10 km ou uma meia-maratona, o que se faz é realizar treinos mais rápidos e mais curtos ou um pouco mais longos e não tão fortes, para essas duas situações citadas como exemplo. Não é nada "científica" tal preparação, mas é corriqueira, porque acaba funcionando de alguma forma. Só que muitos costumam manter ou até intensificar os treinos na semana da prova, para não perder condicionamento, o que geralmente é um erro, pois se vai chegar na competição não devidamente descansado. Uma regra que os mais experientes logo constatam é a seguinte: treinos excelentes durante a semana, prova ruim no fim de semana. Portanto, para a próxima competição, opte por fazer a última semana leve, mesmo porque está provado que não se perde condicionamento em alguns poucos dias de descanso.

3) FAZER UM CAFÉ DA MANHÃ DIFERENTE DO HABITUAL. Esta recomendação está em todos os lugares e já é um lugar comum. Mas ao contrário de outras que vem sendo contestadas ou colocadas em dúvida (pela Contra-Relógio), como a necessidade de alongamento imediatamente antes de começar a correr ou a recomendação para se beber um copo d´água a cada 20 minutos, esta continua valendo e deve ser seguida, para que não se tenha surpresa antes da largada ou durante a prova. Com o agravante que banheiros costumam estar sempre cheios na área da concentração e raramente são encontrados no percurso...

4) USAR ROUPA OU TÊNIS NOVO. Outro alerta que se lê em todos os sites, revistas etc, mas curiosamente não costuma ser levado em conta por grande parte dos corredores, seja porque o desejo de estrear algo novo bate mais forte, ou porque não se considera tal recomendação como muito importante. É verdade que hoje em dia a vestimenta para a prática da corrida é algo especializado para dar o maior conforto possível ao esportista, assim como os tênis parecem que já vem "pré-amaciados", tal a qualidade que apresentam. Mas, mesmo assim, não vale a pena correr o risco de sofrer um incômodo durante a prova, por conta da roupa ou do calçado, recomendação válida especialmente para as mais longas, onde o problema tem mais chance de aparecer.

5) IR PARA A PROVA, COM POUCA ANTECEDÊNCIA E NÃO SABENDO PRECISAMENTE O LOCAL. Em várias cidades os participantes já conhecem bem onde as corridas costumam acontecer, mas não se pode esquecer que mudanças de trânsito, até por conta do evento, são sempre possíveis de ocorrer, daí este alerta, que merece especial atenção quando se trata de provas em outras cidades. Só quem já chegou atrasado para uma largada sabe o quanto é desagradável. Efetivamente, não é uma experiência que valha a pena passar.

6) NÃO PASSAR VASELINA. OUTRA RECOMENDAÇÃO CONHECIDA E MUITAS VEZES ESQUECIDA. Ela é indicada notadamente para os dias mais frios, para os corredores mais pesados e quando da participação em percursos longos. Além dos mamilos, sugere-se passar vaselina também entre coxas e na parte genital. Alguns gostam de usar o produto nos pés, igualmente para evitar assaduras, mas é necessário atenção para não exagerar, para que os pés não fiquem "dançando" na meia/tênis.

7) ALONGAR POR MUITO TEMPO. Este hábito já está arraigado entre inúmeros corredores, ainda mais que várias são as provas que fazem uma seção de alongamento pouco antes do tiro de largada. Como a revista mostrou em edições anteriores, esse "puxa-estica" imediatamente antes de começar a correr não traz qualquer ajuda (para evitar lesões ou para correr melhor) e pode até prejudicar a performance. O indicado é que se faça um simples aquecimento, através de trote, ou que se comece sem forçar, para ir acostumando a musculatura.

8) FICAR BEBENDO BASTANTE LÍQUIDO ANTES DA LARGADA. Da mesma forma que os alongamentos antes do começo de uma corrida, a falta do que fazer leva muita gente a ocupar o tempo ingerindo líquidos, para começar a prova "bem hidratado". O problema é que as pessoas exageram, e o resultado é a necessidade de parar no percurso, mesmo que a distância seja de apenas 10 km, para urinar. Antigamente acontecia de algumas corridas não garantirem um bom abastecimento durante o trajeto, mas agora o que se vê é até o contrário, com inúmeros postos de água e isotônico, daí não ter muito sentido essa preocupação com a hidratação prévia.

9) ESQUECER DE AMARRAR FIRME O TÊNIS. Naturalmente que todo mundo sabe da importância de amarrar bem o tênis, ainda mais que se precisa prender o chip. Acontece que mesmo quando essa operação é feita com cuidado, os cadarços podem se soltar durante a competição, atrapalhando o corredor e o fazendo perder algum tempo. Isto acontece especialmente quando está chovendo ou quando se transpira muito (ou se joga bastante água no corpo), fazendo com que os cadarços se amoleçam e soltem. A solução é muito simples: basta dar um nó no cadarço, após o laço. Também existe um dispositivo para prender firme o laço, enquanto alguns preferem colocar para dentro do tênis os cadarços.

10) SE POSICIONAR O MAIS NA FRENTE POSSÍVEL. É lógico que todo mundo quer sair perto da linha de largada, para não perder tempo no momento em que o congestionamento é maior, como acontece cada vez mais em nossas corridas, especialmente as nas grandes cidades. Só que esse empenho para se posicionar na frente acaba sendo pouco producente e até perigoso, a não ser que você seja efetivamente um corredor rápido. O tempo que se perde nas largadas costuma ser inexpressivo e, além disso, as provas costumam considerar os tempos líquidos, contados apenas a partir do momento em que a pessoa passa pelo tapete da largada. E a saída entre os mais rápidos, pode acarretar uma queda e muito provavelmente alguns xingamentos ou empurrões, por estar atrapalhando os demais.

DURANTE

1) COMEÇAR A PROVA MUITO FORTE. Este aspecto por vezes está relacionado ao 10º quesito da primeira parte da matéria, ou seja, muita gente larga em ritmo acelerado por ter se posicionado na frente e, com medo de ser atropelado, faz os primeiros metros "voando", mas logo cansa. Mesmo para quem corre em bom ritmo, mas não é um atleta de elite, o recomendável é sair sem forçar demais, achando sua velocidade ideal logo depois e até guardando um pouco para a parte final da competição, para uma chegada triunfante.

2) ESTABELECER UM DETERMINADO RITMO RÍGIDO. Conversa comum antes de largadas é sobre o ritmo que cada um pretende fazer. É algo até razoável tal previsão ou aspiração, mas ela precisa ser devidamente considerada, para não acabar prejudicando o resultado final do corredor, para mais ou para menos. Vamos explicar! Ao se entrar numa prova com o objetivo de fazê-la em tantos minutos por quilômetro, checando no relógio cada passagem de km, acaba se ficando escravo do ritmo, mas pode-se estar num dia ruim (cansado por alguma razão) ou a prova não estar oferecendo boas condições pelo percurso ruim ou alta temperatura. Dessa forma, não será possível cumprir o ritmo almejado e assim deve-se encarar a situação, correndo-se na velocidade "possível" naquele dia. O contrário também acontece, ou seja, começa-se a prova em determinado ritmo, mas se constata que está sobrando energia (pelas razões inversas anteriormente apresentadas) e então é o caso de esquecer o tempo previsto (e as recomendações do treinador) e correr como o corpo está aceitando e pedindo no momento, quem sabe até para conseguir o recorde pessoal na distância.

3) ERROS AO PEGAR E TOMAR ÁGUA. A questão do abastecimento parece algo simples e efetivamente é, mas os iniciantes por vezes se atrapalham. A começar pela procura logo da primeira bancada de água, sempre a mais congestionada, quando normalmente muitas outras estão pela frente. E depois de pegar o copo a recomendação é se afastar do local, para facilitar para os outros e não se chocar com os mais (ou tão) afoitos. Outra recomendação é quanto à forma de beber a água do copo. Muitos ainda abrem completamente o lacre e ao tentarem beber, além de desperdiçarem boa parte, acabam se engasgando. O correto é fazer um furo na tampa, com o dedo, e ir tomando de golinhos. E nem precisa tomar tudo, podendo o restante ser jogado na cabeça, para refrescar.

4) FICAR CORRENDO EM ZIGUE-ZAGUE. Esta recomendação é óbvia, uma vez que qualquer pessoa sabe que o mais lógico é o corredor não sair de seu caminho, desviando para um lado ou outro, porque acaba cortando a frente dos outros, com risco de quedas, além de prejudicar seu próprio rendimento, uma vez que acabará fazendo uma distância superior à aferida pelo evento. Apesar disso, alguns fazem essa "operação", quando da proximidade de postos de abastecimento, ou para conversar com um amigo, ou para ser fotografado, ou para sair na TV...

5) NÃO PROCURAR TANGENCIAR AS CURVAS. Aqui a questão é técnica e se resume a alertar para que a pessoa corra a distância efetivamente medida, resultado de uma aferição feita por pessoal gabaritado e que realiza o melhor tangenciamento possível das curvas, com o objetivo de procurar encontrar a menor distância. Ou seja, quem corre certo, completa o mesmo trajeto do medidor, enquanto os outros fazem alguns metros mais.

6) LEVAR GEL PARA UMA PROVA DE 10 KM. Citamos o gel de carboidrato, mas pode ser um outro suplemento qualquer. Efetivamente em eventos de curta distância não é necessária qualquer suplementação, para repor a energia perdida, bastando água e eventualmente o isotônico fornecido pela organização. Mesmo porque a absorção por parte do organismo demora algum tempo, daí tal ingestão não fazer qualquer diferença.

7) NÃO PARAR OU REDUZIR AO SENTIR MAL ESTAR. Correr significa se esforçar para vencer determinada distância e mesmo que não se trate de uma pessoa competitiva, algum empenho sempre será necessário. Isso poderá significar algum sofrimento durante a competição, mas deve-se separar bem o que são dores musculares ou o cansaço natural, de um mal estar repentino, como tontura, dor no peito, vontade de vomitar. Nestes casos, não se deve titubear: é parar e ir caminhando, ou pelo menos reduzir o ritmo. Se tudo voltar ao normal, a corrida continua, caso contrário procurar ajuda médica o quanto antes.

8) NÃO RELAXAR OMBROS E BRAÇOS. Pode parecer bobagem esta recomendação, na medida em que o que manda numa corrida são as pernas (e os pulmões). Mas correr muito tenso é prejudicial para o rendimento do atleta, daí se indicar que de tempos em tempos o corredor procure dar uma relaxada nos ombros e braços, e também não fique olhando fixo para frente, mas aproveitando para trocar idéias com alguém ao lado, vendo a paisagem, brincando com a platéia (quando existe...).

9) ALONGAR QUANDO SURGEM CÂIBRAS. O tema não tem unanimidade, até pelo contrário, com muita gente recomendando que se alongue quando as câibras aparecerem durante uma competição. Mas fisiologistas e fisioterapeutas comentam que tal atitude nada ou pouco ajuda, sendo mais producente simplesmente procurar caminhar até as contrações pararem ou diminuírem. Melhor ainda se a pessoa conseguir aplicar gelo no local.

10) ACABAR A PROVA, PARAR E ALONGAR. Assim como antes de começar a correr se sugere um prévio aquecimento, para depois também se indica um desaquecimento, que pode se dar através de caminhada ou mesmo um trote. Nada de parar imediatamente e começar a alongar. Esta atitude é perigosa para o sistema cardiorrespiratório porque o coração, que vinha trabalhando em ritmo acelerado, não muda automaticamente de ritmo ao se terminar a prova e, dessa forma, acaba bombeando mais sangue do que o corpo passa a necessitar. E alongar com o corpo muito quente pode levar a um esticamento exagerado das fibras musculares, com risco até de rompimento. Portanto, deixe o alongamento para depois de caminhar por uns tempos e se hidratar.

9 de julho de 2011

Continua indefinição na Copa Paraíba

Seis clubes estiveram presentes na reunião da Copa Paraíba Sub 21 realizada na tarde desta sexta-feira na sede da Federação Paraibana de Futebol. Representantes de Auto Esporte, Botafogo, Campinense, CSP, Nacional e Treze discutiram a competição, cujos trabalhos foram dirigidos por Douglas de Araújo Gomes, diretor do departamento técnico da FPF.
Apenas Botafogo e Campinense defenderam a inclusão de cinco atletas com idade superior a 21 anos com limite máximo de 23, conforme o regulamento do ano passado. Os demais querem a disputa só com atletas Sub 21, apenas a inclusão de um goleiro até 23 anos. No entanto, diante da ausência dos demais clubes, a Federação, em comum acordo com os clubes, deixou a definição do número de clubes e a forma de disputa para a próxima reunião, no dia 18 deste mês, às 17 horas na sede da FPF.
A Federação espera contar com a presença de todos os clubes, inclusive, os classificados para a primeira divisão de 2012, no caso o campeão e o vice da Segunda Divisão fonte: http://www.soesporte.com.br/admin/modules/noticia/?id=31929

7 de julho de 2011

Fratura por estresse em corredores

Os corredores costumam sofrer muitas fraturas por estresse, mas em compensação não são lesões muito sérias geralmente, bastando uma redução na intensidade dos treinos ou eventual parada por um período, para que elas desapareçam. Além disso, as fraturas por estresse são facilmente evitadas, desde que se fique atento aos sinais que o corpo nos passa.

O osso é um tecido rígido, mas suporta cargas, sofrendo pequenas deformidades elásticas para evitar fissuras. É como o comportamento de uma ponte quando passa um caminhão. Todos nós já percebemos que a ponte "balança", pois se ela fosse completamente rígida, seria mais fácil de ocorrer rachaduras, portanto esta deformação absorve as forças que atuam sobre ela.

Para se ter uma idéia da carga que nossos ossos suportam, na região dos quadris, por exemplo, caminhar produz uma carga 2,75 vezes o peso corporal, correr produz 5 vezes e saltar supera 10 vezes o peso do corpo. Com toda essa carga, o osso inevitavelmente sofre microlesões, mas possui grande capacidade de recuperação, antes que alguma lesão séria seja instalada.

A adaptação óssea ocorre em resposta ao número, frequência e intensidade da carga aplicada, dentre outros. Essa capacidade de recuperação é possível devido à constante remodelação óssea, isto é, renovação celular e está diretamente ligada a fatores hormonais e nutricionais.

É importante salientar que os ossos não suportam essas cargas sozinhos, já que elas também se dissipam em outras estruturas, como músculos, tendões e ligamentos, que para tal devem estar em condições adequadas.

Mas se o osso tem essa capacidade de recuperação, porque a fratura acontece? A fratura por estresse pode ocorrer mesmo que toda estrutura óssea esteja normal, sem nenhuma lesão prévia.

A recuperação do osso é possível apenas se as cargas aplicadas sobre ele não forem intensas demais, se a repetição/freqüência não for excessiva e principalmente se houver o intervalo necessário nas atividades, para que o tecido ósseo tenha tempo de se recuperar.

Além disso, a fratura por estresse pode ser resultado de uma série de eventos:

1) Carga e estresse excessivos: a maioria das fraturas por estresse surge quando há o aumento da carga e/ou freqüência dos exercícios em excesso ou no final de temporada de competições, quando o atleta passou por longos períodos de competições intensas sem repouso.

2) Fadiga muscular: os músculos também suportam grande parte destas cargas que envolvem estruturas ósseas, funcionado como um fator de proteção externo. E por serem estruturas menos rígidas, essas forças dissipam com mais facilidade, mas quando estão fadigados não realizam esse processo com tanta eficiência, deixando a tarefa para os ossos.

3) Postura inadequada: faz com que os músculos trabalhem em excesso para manter o bom equilíbrio muscular, aumentado a fadiga. Além disso, pode causar alterações na articulação, aumentando o estresse sobre determinados pontos focais, sem a adequada distribuição das cargas.

4) Terrenos muito duros e irregulares: o concreto devolve mais rapidamente a energia de impacto gerada com a descarga de peso do corpo sobre o solo, aumentando consideravelmente o impacto e exigindo muito mais da musculatura. Terrenos irregulares exigem constante mudança do ângulo de apoio dos pés/tornozelos.

5) Nível baixo de condicionamento físico que não suporta a carga de atividade que está sendo imposta.

6) Idade, distúrbios hormonais, desequilíbrios alimentares, osteoporose.

7) Diferença de comprimento de membros inferiores, alterações importante da marcha e corrida, reabilitação inadequada de lesões pregressas.

ONDE OCORRE? Em corredores, as fraturas por estresse acontecem em membros inferiores nas seguintes proporções: 34% na tíbia, 24% na região distal da fíbula distal (próximo ao tornozelo), 18% em diáfise do 2º e 3º metatarso, 14% em colo e diáfise do fêmur, 6% em pelve e 4% em outros ossos. Os corredores de velocidade apresentam um predomínio de fraturas de estresse de tíbia e fíbula.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS? A dor, no início, aparece apenas após a atividade física. Conforme piora o quadro, a dor passa a ser percebida no meio das corridas de longa distância, e finalmente começa a aparecer no início da corrida, impossibilitando a atividade. Portanto, a dor vai progressivamente limitando, até impossibilitar totalmente a prática do esporte.

Dependendo da localização, um edema (inchaço) pode ser observado; é característica também dor à palpação, com mais intensidade, no local da fratura.

Os sintomas podem aparecer apenas de 4 a 5 semanas após o aumento da intensidade e/ou freqüência do treinamento, por isso é importante ficar atento.

COMO DIAGNOSTICAR? O mais importante para o diagnóstico é a história clínica e o exame clínico (palpação e alguns testes específicos feitos pelo profissional de saúde).

Exames de imagem também podem ser solicitados, a critério do médico. No raio-x, os sinais da fratura costuma aparecer apenas após 3 semanas do início dos sintomas, mas pode-se verificar pequenos sinais já da consolidação óssea ou não evidenciar nada.

Outros exames habitualmente solicitados são: cintilografia óssea, ressonância magnética ou tomografia computadorizada.

TRATAMENTO. A primeira fase é a mais importante do tratamento. O repouso e a privação do esporte é fundamental para a recuperação óssea.

Dependendo do local e da gravidade da fratura, pode-se realizar todas as atividades diárias, como andar, subir e descer escadas, dirigir, sentar normalmente, mas há casos em que é necessário repouso total e até mesmo o uso de órteses pneumáticas (imobilizadores infláveis). A imobilização com gesso, na grande maioria dos casos, não é utilizada.

Um trabalho multidisciplinar é fundamental para o tratamento completo, havendo casos de necessidade de correções nutricionais e hormonais, entre outros. O tratamento cirúrgico é muito raro.

FISIOTERAPIA. A fisioterapia atua já no início do tratamento, no controle da dor e do edema. Alongamentos são muito importantes e a manutenção do condicionamento cárdio-respiratório pode ser trabalhada em piscina, evitando cargas excessivas e estresse no membro afetado.

A eletroestimulação também é muito utilizada na fisioterapia com excelentes resultados, gerando contrações musculares através de estímulos elétricos. Os exercícios isométricos (contrações musculares realizadas sem a movimentação do membro) são ótimos aliados para a manutenção da força e do trofismo do músculo e não causam sobrecarga.

Com o fim da queixa de dor, inicia-se um trabalho de correção da postura, das alterações musculares (fraquezas, encurtamentos) e retorno gradual ao esporte. Até que toda a atividade seja retomada é importante evitar correr em solos muito duros.

CONSIDERAÇÕES FINAIS. Os profissionais da saúde conhecem muito bem a ansiedade do atleta em atingir metas, participar logo de maratonas sem ter a preocupação com seu atual condicionamento físico. Portanto, não deixe de procurar um ortopedista e realizar o tratamento fisioterapêutico, bem como realizar o acompanhamento com outros profissionais, se necessário.

A recuperação completa de lesões anteriores, a progressão lenta da intensidade da atividade, tênis e locais adequados para a prática esportiva são fundamentais na prevenção da fratura por estresse. O mais difícil para o atleta é respeitar as fases de repouso, que são essenciais não apenas para a remodelação óssea (como vimos), mas também para o corpo como um todo. Respeite esse momento! Seu repouso hoje, o afastamento dos treinos e a não participação em uma prova vão lhe garantir muitas corridas após sua recuperação. Pense nisso! fonte: revista contra relógio

5 de julho de 2011

Suplementos: sabendo usar, eles podem ajudar

suplementos

Afoitas para atingir rapidamente objetivos impostos por uma “ordem mundial de padrões físicos e atléticos”, algumas pessoas lançam mão do uso de tudo que possa ajudá-las. Muitas vezes sem saber a real serventia daquilo que estão comprando e ingerindo.

O uso de suplementos alimentares é um exemplo disso. “Eles servem como um complemento, fornecendo os nutrientes que não se consegue por meio da alimentação”, relata a nutricionista Mariana Klopfer, da Nutricius, de São Paulo.

Mas sua utilização deve ser por especialistas e de acordo com a atividade praticada e as características de cada um. Para os corredores, por exemplo, Mariana ensina que é importante analisar o treinamento do atleta quanto à duração, intensidade e horário.

Quem são eles

- Carboidratos de média e rápida absorção, como o Maltodextrina, fornecem energia para a manutenção do exercício, retardando a fadiga, pois cuidam dos estoques de glicogênio, determinantes nesse processo e que estão presentes no fígado e na massa muscular. Outros exemplos, como a Dextrose e a Ribose podem ser incluídos nesta lista, segundo a consultora da Nutriris e especialista em suplementação esportiva, Iris Miranda, de São Paulo.

- Proteínas e os aminoácidos, representados pelo Whey Protein, Albumina, BCAA e glutamina, têm como objetivo suprir o organismo desses compostos importantes para a recuperação muscular, uma vez que o desgaste físico de um corredor atinge, em sua maioria, a massa magra e compromete seu desempenho.

- Isotônicos, bebidas com maltodextrina e minerais, como o sódio, potássio, zinco e magnésio, utilizadas na hidratação durantes exercícios de longa duração, principalmente em climas quentes e úmidos.

- “bebidas de recuperação”, um combinado de carboidrato, proteínas, BCAA, glutamina, alguns minerais e vitaminas que, consumido imediatamente após o treino, fornece ao metabolismo os nutrientes fundamentais para o início de um processo de recuperação bem eficiente.

Não confunda suplementos com…

- Produtos que contêm substâncias pré-hormonais em sua composição. Esses últimos trazem, além do aumento de massa muscular, problemas como a insuficiência cardíaca.

- Complexos multivitamínicos e antioxidantes usados para combater o estresse oxidativo da corrida, responsável pela incidência de contusões e infecções virais ou bacterianas, devido à queda da resistência imunológica.

Evite

- O uso sem a prescrição de um profissional competente.

- Produtos cujos estudos comprovam que podem causar danos à saúde como os termogênicos, que elevam a taxa metabólica basal, mas podem provocar hipertensão, arritmia cardíaca, irritabilidade, dores de cabeça, entre outros sintomas. Ou o CLA que tem por objetivo a queima de gordura, mas a sua ingestão é perigosa, visto que ainda não existem estudos que comprovem o seu benefício em humanos.

- Substituir uma refeição equilibrada, como o bom e saudável arroz, feijão, salada e bife acebolado brasileiro, pelo uso contínuo de suplementos.

Consultoria: Iris Miranda, Nutriris, São Paulo/SP e Mariana Klopfer, Nutricius, São Paulo/SP

4 de julho de 2011

7º Corrida do Fogo foi um Sucesso.

EQUIPE DA ASCORPA
Na manhã deste domingo (3), foi realizada com sucesso a 7ª edição da Corrida do Fogo, promovida pelo 2º Batalhão de Bombeiros Militar de Campina Grande. Milhares de corredores participaram do evento com um percurso de 10 km com saída e chegada na frente do quartel do 2º BBM, na Rua Almeida Barreto, São José.
O comandante geral do Corpo de Bombeiros da Paraíba, coronel Jair Carneiro de Barros prestigiou o evento e falou da importância da corporação e sua credibilidade na sociedade. “A corrida já está consolidada a cada edição aumenta o número de participantes de outros Estados e cidades vizinhas. O evento é uma festa que reúne crianças, adolescentes, jovens, adultos e pessoas da melhor idade. E este ano o diferencial foi a participação de pessoas com deficiência física, cadeirantes e não cadeirantes”.
O deputado federal Romero Rodrigues cumprimentou os corredores e afirmou que, “ficou feliz em ver essa festa esportiva que reúne pessoas de todas as faixas etárias. Esporte é vida, essa corrida serve de incentivo para as atividades físicas. Pelo número de participantes podemos afirmar sem dúvida, a 7ª Corrida do Fogo foi um sucesso”.
Corredores aguardando o sinal da largada
A movimentação no quartel teve início cedinho. O Trio Amiguinho do Forró e uma quadrilha Infantil do bairro da Palmeira deram um brilho especial à festa esportiva antes da largada e depois da chegada.
Categoria Geral Masculino: O corredor Aparecido Aluísio da Silva conseguiu o primeiro lugar com o tempo de 30’17”, o segundo lugar ficou com Severino Santos Melo com 30’26” e o terceiro colocado Valdemir Borges de Souza chegou após 30’42”.
Na categoria geral feminino: Pretinha venceu com o tempo de 34’18”, Mirian Farias na segunda colocação com 35’12” e Josefa Monteiro em terceiro lugar com 35’30”.
Categoria 2º BBM até 35 anos: Paulo Wescley da Silva foi o primeiro colocado, o segundo Olavo Rei Filho de Queiroz e o terceiro Laércio Trajano de Sales.
Gilvan e Maurício comemoram mais uma vitória
MAURICIO DA CONCEIÇÃO
Na categoria Cadeirante; Maurício da Conceição (João Pessoa) de 34 anos foi o primeiro colocado e Gilvan Andrade de Lima (Campina Grande) ficou em segundo lugar. Para Maurício participar desse tipo de competição é a superação de mais uma barreira. “Foi uma corrida cansativa, perdemos tempo para atravessar a linha do trem, mais o importante é que conseguimos chegar sem atropelos”.
EQUIPES – Participaram da corrida equipes da ASCORPA, do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado; do 2º Batalhão de Polícia Militar; da Caicó Ruas; do Supermercado Assis; Cadetes do Corpo de Bombeiros; Bombeiros do Comando Geral; Corredores de Rua de Campina Grande; do 2º Batalhão de Bombeiros Militar; do 3º Batalhão de Bombeiros Militar; uma equipe de Garanhuns.
Participantes com necessidades especiais
SORTEIO – Após a entrega dos troféus, medalhas e o prêmio em dinheiro, foram realizados o sorteio de vários brindes com os corredores que concluíram o percurso. A bicicleta ficou com o atleta Romualdo da cidade de Boqueirão.
Fonte: Bombeiros da Borborema/Campina Grande-PB.
FONTE: http://www.ligaesperancensedefutebol.com.br/noticias/7-corrida-do-fogo-foi-um-sucesso (ACESSO 03/07/2011) http://ascorpa-corredor.blogspot.com

PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE DA ASCORPA NA CORRIDA DO FOGO (CAMPINA GRANDE)

RESULTADO DA CORRIDA DO FOGO (03/07/2011) CAMPINA GRANDE/PB

O Corpo de Bombeiros da Paraíba realizou, neste domingo (3), em Campina Grande, a 7ª edição da Corrida do Fogo, que faz parte das comemorações dos 94 anos de fundação da corporação. O evento é promovido pelo 2º Batalhão de Bombeiros Militar e reuniu corredores da Paraíba e de vários Estados do Nordeste.

RESULTADO DA CORRIDA DO FOGO 03/07/2011 (CAMPINA

1 de julho de 2011

Como escolher o tênis adequado ao seu tipo de pé?

Escolher o tênis adequado torna a corrida mais prazerosa, ajuda na prevenção de lesões e melhora a performance. Confira algumas dicas
17/4/2011 13:18 | Por Felipe Romano romano.assessoriaesportiva@gmail.com
foto: ivan padovani - ativo.com
A corrida é um esporte aparentemente simples: é só pegar um tênis qualquer e sair correndo. O problema é que de simples não tem nada, tornando-se complexo à medida que você tenta progredir no esporte. A corrida exige muito equilíbrio entre as várias funções do corpo. O principal é possuir uma estrutura óssea e muscular adaptada e condição cardiorrespiratória que suporte o esforço necessário. Em muitos casos não adianta só fôlego se a musculatura não está preparada para suportar a quilometragem de treino. Junte isso com um tênis e técnica inadequados e "pimba"! Uma lesão para atrapalhar os treinos. O objetivo do tênis é corrigir alguma falha. No entanto, poucas pessoas recebem orientação adequada na hora de comprar um tênis. Algumas marcas indicam em seu site os tênis ideais para cada tipo de pisada. Escolher o calçado adequado torna a corrida mais prazerosa, já que proporciona mais conforto, auxilia na prevenção de lesões e melhora a performance. Descobrir o seu tipo de pé até que é fácil: ele pode ser chato, de arco normal ou alto. Basta olhar para a figura abaixo e ver qual é o seu tipo de pé. Agora descobrir o seu tipo de pisada, isto é, como é a maneira que seu pé pressiona o solo durante a corrida, é outra coisa. Os tipos de pisada existentes são a supinada (pisada para fora), neutra, e pronada (pisada para dentro). Muitas pessoas acham que o tipo de pé determina a pisada, mas isso não é verdade. Existe uma tendência do tipo do pé determinar a pisada, mas isso não é a regra. Para descobrir o seu tipo de pisada você tem algumas maneiras: Alguns tipos de teste Scanner de pé: você pisa num Scanner que mapeia seu pé em dois momentos, com o indivíduo jogando o peso do corpo no pé e outro sem jogar o peso do corpo no pé; Baropodometria: um aparelho faz a análise dos pontos de pressão na sola do pé, há dois tipos no mercado, o primeiro no qual o indivíduo anda descalço de um lado para outro pisando em cima de uma plataforma. A outra maneira é colocar sensores na palmilha do calçado do indivíduo e ele anda e corre na esteira, onde numa tela aparecem os pontos de maior pressão; Observação: a análise é feita com o olhar do treinador ou qualquer outra pessoa habilitada, pode ser estático ou dinâmico. Os efeitos do calçado inadequado vão desde bolhas e perdas das unhas, a fraturas, tendinites e dores nas articulações do tornozelo e do joelho. As funções básicas de um tênis são amortecimento, absorção, leveza, fácil transpiração e proteção dos terrenos irregulares e de desvios de estruturas das pernas. O não cumprimento dessas funções pode acarretar em diversas lesões. Quanto tempo dura um tênis? A durabilidade de um tênis é medida pelos quilômetros rodados, ou melhor, corridos. Em geral, ele perde a elasticidade e o amortecimento quando alcança de 500 a 800 quilômetros. Isso porque o desgaste depende de fatores como tipo de solo, peso do corredor e a qualidade do material. O corredor pode aumentar a durabilidade do tênis correndo em terrenos mais macios, como grama, areia ou terra, terrenos asfaltados podem encurtar a vida média do calçado. Se o corredor puder, é indicado fazer a troca entre um treino e outro para aumentar o tempo de uso e melhorar e sistema de absorção. Uma última observação, não basta o corredor fazer todos os testes que puder e comprar o melhor tênis, é preciso seguir algumas recomendações básicas antes e depois do treino, como um bom alongamento, trabalhos de fortalecimento, treinos específicos, entre outros. Esses fatores aliados à tecnologia dos testes e treinamento ajudam o corredor a fazer um treino ou prova de maneira prazerosa Fonte: http://www.ativo.com/Esportes/Pages/ComoEscolheroTenisCorreto.aspx (Acesso em 20/06/2011)