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30 de junho de 2011

Marilson confirma encontro com Mosop na Maratona de Chicago

A expectativa, aos poucos, vai se confirmado. Depois do queniano Moses Mosop, vice-campeão de Boston com o incrível tempo de 2:03:06, o brasileiro Marilson Gomes dos Santos, como já tinha sido adiantado no Contra-Relógio no Ar, confirmou presença na Maratona de Chicago, no dia 9 de outubro. A tendência, nas próximas semanas, é de que mais atletas do primeiro escalão revelem a opção por Chicago que, por ser rápida e contar com um ótimo aporte financeiro (leia dinheiro), deve atrair mais destaques do que a alemã Berlim, a outra maratona rápida do segundo semestre. A decisão de Marilson confirma a conversa que tive com ele em Santos, após o hexacampeonato na Tribuna 10 km, em entrevista publicada na edição deste mês de junho da Contra-Relógio. O brasileiro quer confirmar logo o índice olímpico para Londres-2012 e, assim, estar tranquilo e focado nos treinamentos a partir de janeiro. Marilson não quer correr riscos, como uma contusão ou a pressão de buscar a marca em 2012, o que poderia complicar o sonho olímpico. Marilson tem uma ótima relação com Chicago. Foi na prova americana que correu 2h08 pela primeira vez. E o brasileiro vive um ótimo momento. Venceu a São Silvestre no encerramento de 2010 e, em maio, bateu o recorde pessoal nos 42 km, com 2:06:34, na 4ª colocação em Londres. Por sinal, para quem gosta de estatísticas, Chicago já viu o recorde mundial da maratona cair por duas vezes. A primeira, em 21 de outubro de 1984, quando o britânico Steve Jones fez 2:08:05, e em 24 de outubro de 1999, quando o marroquino (antes de se naturalizar americano) Khalid Khannouchi marcou 2:05:42. E Mosop prometeu bater sua marca de Boston… será possível, correr abaixo de 2:03:06? Lembrando o atual recorde mundial: 2:03:59, do etíope Haile Gebrselassie, que correrá em setembro em Berlim. A única dúvida em relação à prova americana é a variação do clima. Já houve neve e calor de 37°C. Assim, fica a torcida para um clima ameno, que favoreça as grandes marcas e, quem sabe, Marilson não consegue o índice olímpico batendo o recorde sul-americano de Ronaldo da Costa, de 2:06:05, obtido em Berlim em 20 de setembro de 1998 (recorde mundial na época)? Estou apostando nisso… Depois de Chicago, Marilson ainda terá cerca de 20 dias de intervalo para os 10.000m no Pan-Americano de Guadalajara, no México. O brasileiro busca o primeiro ouro – tem duas pratas nos 10.000m e dois bronzes nos 5.000m (Santo Domingo/2003 e Rio/2007). O índice para o Pan foi obtido no Desafio Internacional Olímpico, em maio, quando correu os 10.000m em 28min09s24. Ouça mais sobre a preparação de Marilson na edição número 9 do Contra-Relógio no Ar. fonte: revista conta relógio

29 de junho de 2011

Damião Ancelmo e Chemutai Rionotukei vencem a Meia da Asics no Rio de Janeiro

Depois da frustração de ter abandonado a Maratona de São Paulo, Damião Ancelmo se redimiu ao vencer a etapa do Rio de Janeiro da série de Meias-Maratonas Golden Four, da Asics. Damião completou a prova em respeitáveis 1:04:51, seguido de Solonei Rocha (1:05:27) e de seu irmão Cosme Ancelmo (1:05:46). No feminino, a vitória ficou com a queniana Chemutai Rionotukei (1:16:22), seguida de Adriana Aparecida (1:16:43) e Michele Chagas (1:18:01). Concluiram 2.690 corredores, sendo 1.943 homens e 747 mulheres.

A prova agradou muito aos participantes, pela hidratação com isotônico e água a cada 3 km e pelo horário de largada. O repórter da CR Vicent Sobrinho completou em 1:25:16, o que lhe garantiu a medalha especial que é dada aos 100 primeiros colocados (Vicent foi o 103º no geral, mas tira-se da conta os atletas da elite A, ou seja, os profissionais).

28 de junho de 2011

Alimentos que ajudam a diminuir a dor muscular

Fazer alongamentos e massagens após as corridas são medidas importantes para a redução das dores musculares quando a atividade é muito intensa. Caso ainda precise de uma ajudinha, recorra a alguns suplementos e alimentos, como os que apresentamos a seguir.

BICARBONATO DE SÓDIO. Durante a corrida de alta intensidade, os níveis de acidez sistêmica aumentam. Esta acidez provoca dores, que apesar de desconfortáveis tem como objetivo proteger o seu organismo. Isto porque conforme a dor aumenta a tendência é a diminuição da intensidade do exercício, o que poupa a musculatura e restabelece os níveis normais de lactato circulantes.

Para o atleta bem treinado uma das formas de minimizar esta queda na performance é o uso de agentes alcalinizantes, como o bicarbonato de sódio. Estudos mostram que o mesmo é eficiente e aumenta a velocidade do corredor quando utilizado em provas curtas, de até 7 minutos como as de 400 a 1.500 m. Porém, doses altas de bicarbonato são acompanhadas de efeitos colaterais que podem incluir câibras ou dores abdominais, diarréia ou aumento na produção de gases.

A dosagem com melhores resultados é a de 0,3 grama de bicarbonato de sódio por kg de peso 1 a 2 horas antes da corrida. Por exemplo, se você tem 60 kg, multiplique este valor por 0,3. Neste caso, seriam necessários 18 gramas do produto, que pode ser encontrado em qualquer supermercado junto aos temperos para comidas. Para minimizar o desconforto divida a dose em 4 porções de 4,5 gramas, acompanhado de 1 copo de água com cada uma das doses.

Β-ALANINA. Este aminoácido é sintetizado naturalmente por nosso fígado. Porém, em situações de exercício intenso quantidades maiores são necessárias a fim de balancear o pH sanguíneo. A beta-alanina aumenta os níveis de carnosina nos músculos e esta consegue diminuir os níveis de íons hidrogênio circulantes, mantendo a força e a resistência. O ideal é tomar entre 3 e 5 gramas ao dia diariamente durante todo o mês que antecede uma competição importante (por exemplo, uma maratona) garantindo aumentos substanciais de carnosina circulantes. Caso não queira partir para a suplementação, inclua peito de frango ou de peru na sua alimentação, uma vez que estes alimentos são ótimas fontes do aminoácido. CREATINA. Trabalhos sugerem que a suplementação de creatina antes de competições de longa distância pode reduzir a resposta inflamatória induzida pelo exercício extenuante. Assim, a suplementação de creatina reduziria a morte de células musculares - e as dores - comuns decorrentes do estado inflamatório. O uso deve ser iniciado duas semanas antes da competição. Na primeira etapa suplementa-se 0,3 grama por kg de peso durante 3 dias, seguido de 3 gramas ao dia até o dia da prova. CAMELLIA SINENSIS. Esta planta é a matéria prima para a produção do chá verde, do chá vermelho, do chá branco e do chá preto. Todos estes chás contêm catequinas e teaflavinas, substâncias que reduzem o estresse oxidativo que acontece durante o exercício. O mesmo é ocasionado pelo aumento dos radicais livres circulantes, os quais causam inflamação, pioram as dores musculares e diminuem a força. A redução da magnitude e tempo de duração destes sintomas é importante para que o atleta volte logo a treinar bem. Estudos mostram que 5 xícaras (1 litro de chá distribuído ao longo do dia) ou 4 cápsulas (2 pela manhã e 2 no final da tarde) são eficientes neste sentido. ANTIINFLAMATÓRIOS NATURAIS. Outros alimentos com propriedades antiinflamatórias e que devem entrar na alimentação, sempre que possível, são: açaí, alho, cebola, brócolis, alecrim, açafrão, erva-mate, camomila, melancia, capim-limão, uvas roxas, amora, abacate, acerola, salmão, linhaça e azeite de oliva.

27 de junho de 2011

Desidratação atrapalha o pensamento

Causas da desidratação

A desidratação causada pela falta de água ou pelo excesso de atividade física atrapalha o desempenho cognitivo. Isto é, prejudica o indivíduo nas atividades que envolvem cálculos aritméticos, testes de memórias e outros. Isto explica porque algumas pessoas ao final de grandes esforços como uma prova de corrida de rua, ou exposição exagerada ao sol perdem a orientação (ficam perdidas). uma maneira de evitar este quadro é ingerir água ou alguma bebida esportiva evitando que a desidratação ultrapasse 2% do peso corporal

Referências CARVALHO, Z. L. Efeitos da desidratação do desempenho cognitivo de atletas de futebol. UFRGS, 2006

Importância da Hidratação Potássio Hidrotônico e Isotônico

26 de junho de 2011

Emagrecimento após a Gravidez

Magra depois da gravidez

É possível sim, mater-se saúdavel após a gravidez. Primeiro é preciso lembrar que a gravidez dura 9 meses e muitas mulheres precisam de 9a 12 meses para voltar ao físico anterior. E em segundo lugar manter uma alimentação saudável durante a gravidez é uma grande maneira de garantir o retorno de seu peso apropriado. Juntamente com a pratica de uma atividades física, orientada por um profissional.

Referências CLARK, N. Guia de Nutrição Desportiva. Artmed, Porto Alegre, 1998.

Exercício Físico na Gravidez Corrida e Emagrecimento Dificuldades de um Obeso

24 de junho de 2011

Paraibano Durval comemora título

A cidade Cruz do Espírito Santos está em festa. Além da semana junina, os habitantes estão festejando o sucesso do seu filho ilustre: o Zagueiro, Severino dos Ramos Durval da Silva, campeão da Libertadores pelo Santos. Natural de Cruz dos Espírito Santo, ele nasceu no dia 11 de agosto de 1980. Seus primeiros passos no futebol foram dados no Confiança de Sapé. Depois passou a jogar no Unibol-PE (1999 a 2001). Também atuou pelo Botafogo da Paraíba (2002 e 2003). Negociado para o Brasiliense-DF (2004), ainda jogou no Atlético Paranaense-PR (2005) e Sport Recife-PE (2006 a 2009), antes de chegar ao Santos. Durval foi campeão Paranaense 2005 (Atlético Paranaense), Tetracampeonato Pernambucano – 2006 a 2009 (Sport); Copa do Brasil 2008 (Sport); Campeonato Paulista 2010 e 2011 (Santos FC); ; Copa do Brasil 2010 (Santos FC) e campeão Paulista pelo Santos-SP. Veja o perfil de Durval do site do Santos

22 de junho de 2011

Musica melhora rendimento

Ouvir as músicas preferidas melhora rendimento

Um estudo realizado com 14 pessoas mostrou que ao praticar atividade aeróbica, como correr por exemplo, ouvindo música pode melhorar o rendimento. No estudo foi pedido aos participantes que escolhessem uma lista de música com o máximo de 20 minutos. Eles realizaram dois testes na esteira ergométrica, um com a presença da música e outro sem. Os resultados mostraram que na presença da música os participantes melhoraram em média 3,94% do tempo máximo e 5,3% na distancia total percorrida. Assim, ao tentar melhorar seu rendimento procure ouvir suas músicas prediletas.

Referências BARROS, A. N.; OCCHI, A. A INFLUÊNCIA DA MÚSICA NA CAPACIDADE AERÓBIA MÁXIMA ¹.Revista ENAF Science Vol 5, n 2, out 2010.

Ouça suas musicas prediletas Evolua para uma vida saudável Escolha do Tênis para Correr

20 de junho de 2011

Da terra de Lula, pernambucano faz bonito em SP e surpreende no pódio Dupla nordestina representa bem o Brasil na 17ª Maratona de São Paulo

Por Lucas Loos São Paulo

Jair Jose corredor maratona de são paulo (Foto: Lucas Loos/GLOBOESPORTE.COM)Jair José termina Maratona de São Paulo na quinta posição (Foto: Lucas Loos/GLOBOESPORTE.COM)

A vitória de David Kemboi neste domingo na Maratona de São Paulo foi a nona queniana na prova. Os brasileiros, que têm sete conquistas, esperavam deixar tudo igual com os africanos e tentar buscar o recorde de Vanderlei Cordeiro na corrida, que é de 2h11m19s, conquistado em 2002. Eles não conseguiram nem um, nem outro. Além disso, favoritos, como o mineiro Franck Caldeira, por exemplo, não terminaram a prova e não tiveram o desempenho esperado. Desse modo, Laelson da Silva e Jair José da Silva, supresas do nordeste, representaram o país no pódio.

Jair fez o percurso de 42 quilômetros em 2h21m06s e terminou na quinta colocação – uma atrás do baiano Laelson. Treinando em Garanhuns-PE, terra onde o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva cresceu, o pernambucano, natural da cidade de Cabo Santo Agostinho, comemorou o resultado e não acredita que o pódio foi necessariamente uma surpresa.

- Ninguém esperava que eu iria conseguir um pódio, mas eu acreditava. Foi muito difícil o percurso, principalmente no final, que tinha muita subida e decida - disse.

Se o pernambucano era só felicidade, o mesmo não podia dizer Franck Caldeira. Um dos favoritos para quebrar a hegemonia queniana, o mineiro não chegou a terminar a prova e parou no km 21.

- Senti fadiga na primeira parte. Este meu retorno para buscar bons tempos ainda está complicado. Falta melhorar a parte psicológica, de pensar que eu posso conseguir. A parte física está boa, mas a técnica ainda está deixando a desejar - lamentou Franck.

Além de Franck, o brasileiro Damião Ancelmo de Souza também abandonou. Apesar de ter tentado continuar, ele desistiu no quilômetro 27. Este “privilégio, no entanto, não foi exclusivo dos brasileiros. Um dos favoritos ao título, o tetracampeão da Maratona de Boston Robert Cheruiyot também parou antes de cruzar a linha de chegada.

19 de junho de 2011

Corra das bolhas

Pé de corredor sofre com o atrito causado pela fricção da meia e do tênis. E o melhor remédio para evitar o surgimento de bolhas é a prevenção

Mesmo com uma bolha no pé esquerdo, Franck Caldeira,25, cruzou a linha de chegada em primeiro lugar na maratona dos Jogos Pan-Americanos do Rio.

Quando fazia os pés semanalmente, a cirurgiã dentista Maria Cristina Bellini Cabrera, 25, não parava de se lamentar das bolhas, unhas encravadas e marcas da corrida estampadas no pé.

Sempre que faz treinos longos ou meias-maratonas, o empresário Júlio Fernandes, 30, sofre com bolhas de sangue que se formam embaixo da unha e estouram durante a corrida.

O atrito e a duração do exercício é, na maioria das vezes, a causa das bolhas nos pés do corredor", explica o dermatologista Reinaldo Tovo, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica. Também, não é para menos. Afinal, a cada quilômetro corrido os pés batem no chão quase mil vezes. A cada passada, eles absorvem um impacto de quatro até seis vezes maior que o peso corporal. Eles aterrissam, rolam para frente e decolam do chão, em um movimento que se repete por uma, duas ou três horas seguidas, a depender do tamanho do longão.

As bolhas são a acumulação de fluidos entre as camadas interiores e exteriores da pele, que aparecem em função de um processo inflamatório. E essas inflamações ocorrem por agentes físicos, como as queimaduras e o calor, agentes químicos, que são as substâncias cáusticas e após traumas mecânicos, como no caso da corrida, explica Tovo.

"Geralmente, as bolhas que aparecem por agentes mecânicos - como a corrida - têm um conteúdo claro, chamado exsudato. É o líquido transparente que fica por debaixo da pele".

Corredor que não deixa o pé bem limpo também corre o risco de sofrer com bolhas causadas pelos agentes infecciosos, como os fungos que formam micoses em locais úmidos, entre os dedos dos pés especialmente. Já os diabéticos e com problemas de circulação devem prestar ainda mais atenção às formações de bolhas, explica o médico. Isso porque essas pessoas têm tendência à má circulação nas extremidades do corpo, como os pés. "Ali o sangue tem dificuldade de circular e, quando uma bolha ou qualquer outra ferida aparece, a cicatrização é mais difícil", diz Tovo.

As bolhas que aparecem nos pés do empresário Fernandes, avalia Tovo, são em função do atrito repetitivo. "De tanto correr ele machuca o pé a ponto de ter micros sangramentos, em função do rompimento de algum vaso sanguíneo. As bolhas que se formam são de conteúdo hemático com sangue". Segundo o médico, as bolhas que aparecem debaixo das unhas, os hematomas subungueais, se formam no dedão do pé ou no quinto dedo.

Quando concluiu os 42 km da Maratona do Pan, Franck Caldeira tinha o pé esquerdo cheio de sangue. "Achei muito estranho quando vi, pois o problema dele, na semana que antecedeu a prova, foi justamente no outro pé, o direito", conta o fisiologista Henrique Viana, médico do esporte e técnico de corrida da equipe Pé de Vento, no Rio de Janeiro.

Um pouco antes da prova na capital carioca, Franck fez o polimento de seu treinamento em Cochabamba, na Bolívia, região de altitude. Depois de voltar ao Brasil, ele recebeu um novo tênis da Nike e ao usá-lo dias antes da maratona, apareceu uma bolha. "Franck ficou nervoso porque o tênis fez bolha no seu pé direito. O que é normal, pois é necessário um tempo para o pé se acostumar, para o tênis amaciar e se moldar ao pé do corredor. E ele não teve tempo para isso", explica Viana.

O treinador fez um curativo especial, com um emplastro específico e um fino esparadrapo, dois dias antes da prova e, no dia da maratona, o curativo foi caprichado. "Tinha certeza de que o pé dele estava protegido e que aquela bolha não atrapalharia na prova", afirmou o médico.

De fato, a bolha do pé direito não atrapalhou. O que incomodou mesmo foi um novo machucado, que surgiu no pé esquerdo, na segunda metade da prova. Franck terminou a prova mancando. "É só uma bolha, coisa normal, de maratona", minimizou ele no dia da competição.

Viana explica que, no caso do campeão, além da questão de amaciamento do tênis, comum a todos os corredores, Franck têm a pele muito fina, o que propicia o aparecimento de bolhas. "Além disso, ele não consegue correr com meias, o que é um facilitador para o surgimento das bolhas." Os negros, explica Viana, por terem a pele mais grossa, sofrem menos com esse tipo de lesão.

"Se não forem tratados adequadamente, bolhas e fungos, por exemplo, podem impedir o exercício físico regular", alerta Craig Burkhart, dermatologista professor da Universidade de Ohio, em artigo publicado na revista The Physician and Sportsmedicine.

Férias da manicure. Contra o rejeição pelas meias, como no caso de Franck, não há muito que fazer, explica a dermatologista Lilian Estefan. Mas, para a pele fina, especialmente entre as mulheres, o ideal para fugir das bolhas é dar um tempo nas visitas ao pedólogo. Foi o que fez a cirurgiã dentista Maria Cristina, a Kika, depois de sofrer muito com o aparecimento das bolhas nos pés, desde que começou a correr, em 2003. "No início achei que fosse o tênis, mas comprei um número maior, o que deu uma melhorada, mas não eliminou o problema".

Em 2004, Kika resolveu fazer a São Silvestre e seguiu todos os rituais para não ter problemas. Dois meses antes ela estreou um tênis, usou uma boa meia e foi para a prova. Nada adiantou. No 11° km, ela sentiu as primeiras dores que se intensificaram no 14°. "Segui firme até o fim, pois a emoção foi tomando conta e até me esqueci da dor". Quando terminou a corrida, a dentista tinha os pés cheios de bolhas, principalmente nas áreas de mais atrito entre a meia e o tênis. "Passei meu réveillon de chinelinho baixo, curativos e sentada, enquanto todas estavam de salto, dançavam e pulavam", lembra.

No ano seguinte, quando decidiu fazer uma meia-maratona, Kika comprou tênis novo, um número maior, meias especiais e sem costura, mas, o que fez toda a diferença, segundo ela, foi não fazer os pés com a pedóloga. "Meu treinador aconselhou a ficar pelo menos uma semana sem fazer os pés para a pele não ficar fina demais, o que favorece a formação de bolhas". Seguindo as recomendações, Kika completou a meia-maratona feliz e sem bolhas. "De 2005 até hoje nunca mais tive problemas com bolhas, continuo correndo meias-maratonas e planejo a Maratona de Chicago para 2008. Sem bolhas".

O COMENTÁRIO DE PAUL TERGAT

"De nada adianta a tecnologia dos tênis e das meias se o corredor não estiver com a mente tranqüila para suportar a dor", avisa o médico e treinador Henrique Viana. A dor faz parte da rotina do corredor e, de fato, é preciso aprender a lidar com ela. Viana conta que nem a bolha, nem nenhuma outra dor impediriam Franck de correr bem a maratona dos Jogos Pan-americanos. "Ele precisava provar para si mesmo que era capaz de suportar uma dor e chegar até o fim. A vitória, em termos de mídia, era essencial para a carreira dele". Mas, independentemente do aparecimento na mídia, Viana acredita que a vitória serviu para superar a Maratona de Pádova, na Itália, em abril deste ano.

"Ele passou por mim no km 35 e estava muito bem, com ritmo para concluir a maratona abaixo de 2h11. De repente, 2 km depois ele desistiu, alegando forte dor nas costas", conta o treinador que, ao encontrar o atleta depois, teve de deixar a amizade de lado e lhe dar uma bronca por ter parado faltando apenas 5 km. "De nada adiantaria todos os meus argumentos, se não fosse o campeão Paul Tergat. Ele se aproximou de nós e perguntou porque o Franck tinha parado; ao ser informado da razão, ele disse para o Frankk: ‘Quando eu corro, eu sinto dor em todo o meu corpo'. Acho que essa colocação o encorajou para continuar treinando para maratona e aprender a suportar as dores de uma maratona, e só desistir em último caso", lembra o treinador e amigo de Franck Caldeira.

Veja mais: Como evitar bolhas Como tratar as bolhas

18 de junho de 2011

Maratona de São Paulo será abaixo de 2h10?

O atual recorde da Maratona de SP é 2:11:19, obtido por Vanderlei Cordeiro de Lima em 2002, quando o percurso era mais duro do que o utilizado hoje, mas o anúncio da presença de um queniano de peso, Robert Cheruiyot, na maratona paulistana (seriam dois, mas nesta quinta-feira, dia 16, a organização informou que James Kwambai será coelho) nos leva a pensar que é bem provável que teremos um tempo de término sub 2h10, senão menos.

Robert Cheruiyot (foto), tetracampeão da São Silvestre e da Maratona de Boston, tem como melhor tempo 2:07:14 na prova americana. Tudo bem que as marcas obtidas por Geoffrey Mutai e Moses Mosop em abril último (2:03:02 e 2:03:06) são muito melhores que as dele, mas Cheruiyot gosta de provas duras e costuma se dar bem nelas. Sua última maratona foi a de Nova York 2009, em que foi o segundo colocado, com 2:09:56.

Outros estrangeiros estão confirmados para a prova: David Kemboi Kiyeng, Stanley Kipleting Biwott (atual campeão) e Ivuti Mutuku do Quênia, Musenduki Mohamedi Ikoki da Tanzânia, e os etíopes Haylu Abebe Dagaga, Dessalegn Biru Gemechu, Megersa Gorsa Tafa e Wegayehu Girma. A esperança de bons resultados brasileiros pode estar nas mãos de Giovani dos Santos, que vem tendo uma temporada muito boa até agora e fará sua estréia na distância.

O percurso de São Paulo, apesar de ser considerado duro por muitos corredores (principalemente nos 8 km finais), terá a ajuda da temperatura baixa que tem sido constante na cidade nas últimas semanas e deverá ajudar na performance dos atletas no domingo, já que a largada será às 8h30 – 30 minutos mais cedo do que no ano passado.

Será que teremos São Paulo abaixo de 2h10?

fonte: http://revistacontrarelogio.com.br/blogs/revista/2011/06/16/maratona-de-sp-sera-abaixo-de-2h10/#comment-1098

15 de junho de 2011

1ª CAMINHA ORIENTADA DO COLÉGIO ESTADUAL MÁRCIA GUEDES DE BELÉM-PB, FOI UM SUCESSO.

O preparador físico Henrique Guedes da cidade de Belém-Pb e o professor de educação fisica Alberto Mello da cidade de Guarabira-Pb, executaram ontem pela tarde, o projeto da 1ª caminhada orientada do Colégio Estadual Márcia Guedes, com o principal objetivo em propor aos alunos uma reflexão sobre como a construção de projeto poderá influenciar na sociedade local de forma que esta se torne mais integrada em programas sociais direcionados à saúde, conscientização ecológica e desenvolvimento turístico da região. Destacando nessa avaliação também quais são os fatores e ações que podem interferir de forma negativa e positiva no desenvolvimento e continuidade do projeto pela comunidade e como também futuramente visamos ter a formação de uma equipe de corrida orientada, esporte este que esta se tornando popular aqui no estado da paraiba'' aprendi esta pratica primeiramente da caminhada orientada, para que depois se der um trabalho de proceguimento com a corrida orientada esporte esse que conheci, pratico e aprendi no auto esporte clube da cidade de João Pessoa-Pb a unica equipe registrada na Confederação Brasileira de corrida orientada do estado da Paraíba" diz o preparador fisico e tecnico de corrida de rua o Professor Henrique Guedes.

13 de junho de 2011

1ª CORRIDA DE REVERSAMENTO DA ASCORPA 11/06/2011

No embalo das participações de corridas de ruas da Paraíba, a Associação dos Caminhantes e Corredores de Ruas da Paraíba (ASCORPA), Promoveu neste sábado (11/06/2011) a 1° Corrida de Revezamento de Associados da ASCORPA, A corrida teve Percurso de 5000 metros, compondo 2,5km para cada Atleta. Atletas Profissionais e amadores, além de caminhantes fizeram parte da competição, que teve como objetivo integrar os associados, para uma disputa saudável. Competiram atletas nas categorias femininas e masculinas, de acordo com as faixas etárias.

Os atletas Henrique Guedes da cidade de Belém-Pb e Gleydson Francisco da cidade de João Pessoa-Pb, foram os campeões na categória de 20 a 29 anos, com o tempo de 17min e 34seg.

A Diretoria da ASCORPA parabeniza todos os associados pela brilhante festa que fizeram nas praias de Cabo Branco e Tambaú.A Classificação Geral estará sendo publicados em breve, os atletas que concluíram o percurso e se classificaram nas faixas etárias receberam medalha de participação e Troféu.

10 de junho de 2011

Lipídios (gorduras)

Eles não são apenas vilãs

Os lipídios também desenvolvem um papel importante em nosso organismo. São responsáveis pelo armazenamento de energia, formação da camada subcutânea de gordura que produz um efeito isolante reduzindo a perda de calor do corpo para o ambiente. Além de carregar as vitaminas (A, D, E, K) pelo nosso organismo. Não é aconselhável a retirada total deste nutriente da dieta, a recomendação diária é de 25% a 35% do valor calórico total da dieta.

Referências EVANGELISTA, A. L. Treinamento de corrida de rua – uma abordagem fisiológica e metodológica, Phorte Editora, São Paulo 2010.

Vitaminas Carboidratos Proteínas

8 de junho de 2011

Alongamento

Chega de Mitos

Entre algumas pessoas que já praticam musculação há algum tempo, existe o ditado de que o alongamento “não serve para nada”, que “prejudica a hipertrofia muscular”. Bobagem, estão todos enganados. Alguns autores acreditam que o alongamento favorece o crescimento muscular por aumentar o espaço físico entre as fibras. Ao aumentar o espaço entre as fibras outras células são ativadas e novas fibras são formadas. Testes realizados em laboratórios comprovaram, em animais, 40% a mais de ganho muscular ao realizar alongamentos. Alguns fisiculturistas utilizam o alongamento entre as séries, mas cuidado, pois a intensidade deve ser menor do que um alongamento feito antes do treino. Portanto Alongue-se e melhore seus treinos.

Referências BISCHOFF R. Interaction between satellite cells and skeletal muscle fibers. Development 1990 Aug;109(4):943-52 GOLDSPINK, G et al. Changes in muscle mass and phenotype and the expression of autocirne and systemic growth factors by muscle in response to stretch and overload. J Anat 1999 MILLWARD, D.J., “A Protein-Stat Mechanism for Regulation of Growth and Maintenance of the Lean Body Mass,” Nutr. Res. Rev. 8 (1995)

Alongamento e Aquecimento Dor nas costas Treino em excesso, Cuidado!

4 de junho de 2011

Desidratação atrapalha o pensamento

Causas da desidratação

A desidratação causada pela falta de água ou pelo excesso de atividade física atrapalha o desempenho cognitivo. Isto é, prejudica o indivíduo nas atividades que envolvem cálculos aritméticos, testes de memórias e outros. Isto explica porque algumas pessoas ao final de grandes esforços como uma prova de corrida de rua, ou exposição exagerada ao sol perdem a orientação (ficam perdidas). uma maneira de evitar este quadro é ingerir água ou alguma bebida esportiva evitando que a desidratação ultrapasse 2% do peso corporal

Referências CARVALHO, Z. L. Efeitos da desidratação do desempenho cognitivo de atletas de futebol. UFRGS, 2006

Importância da Hidratação Potássio Hidrotônico e Isotônico

fonte: http://serginhopersonaltrainer.wordpress.com/

2 de junho de 2011

Sintomas dos Anabolizantes

Como identificar um usuário

Os esteróides anabolizantes são substancias utilizadas no tratamento da osteoporose, da anemia causada por falha da medula óssea, do câncer de mama avançado e outras mais. Mas o seu uso indevido por praticantes de musculação ou outra modalidade esportiva, pode causar varias complicações. Mas como identificar se uma pessoa esta utilizando destas substancias? Pesquisadores conseguiram identificar algumas mudanças no comportamento destes usuários: - mudança de humor e a euforia; - diminuição da fadiga; - insônia; - habilidade para treinar com dor; - irritação, raiva; - perda da inibição; - e até mesmo, depois de muito tempo utilizando, ataques de fúria que vão desde abuso infantil até os suicídios e assassinatos.

Referências CZEPIELEWSKI, M. A.; DANIELSKI, R.; PEDROSO, P. R. Esteróides anabolizantes no esporte. Revista Brasileira Medicina Esporte Vol. 8, Nº 6 – Nov/Dez, 2002.

FONTE: http://serginhopersonaltrainer.wordpress.com/